População chega a usar covas emprestadas para enterrar parentes.
Enterrar os mortos virou um problema para a Prefeitura de Afonso Bezerra, cidade da região Central do Rio Grande do Norte. Isso porque o município de quase 11 mil habitantes não tem mais vagas no cemitério público. Enquanto a falta de espaço para túmulos não é solucionada, os moradores têm que se virar como podem.
Para enterrar a mãe, que faleceu há mais de um mês, o comerciante Francisco Araújo Pereira teve que tomar um túmulo emprestado. "Conseguimos com uma tia minha enquanto o prefeito arranja uma solução no cemitério. Quando pudermos vamos fazer um novo túmulo para colocá-la", afirma.
O cemitério tem quase a idade da cidade, que completou 60 anos em 2014, no entanto o local só foi ampliado uma vez em 1986. Com o passar do tempo o espaço ficou pequeno de novo. De acordo com o prefeito Jacson Bezerra, a prefeitura vai adquirir um terreno por trás do atual cemitério para possibilitar a ampliação.
"É uma área de 1.800 metros quadrados, o equivalente à metade do cemitério atual e nos vai dar uma segurança de 15 anos ou 20 anos para frente", diz o prefeito.
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