segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Governo Federal autoriza ação da Força Nacional no RN por 180 dias

Portaria do Ministério da Justiça foi publicada nesta segunda-feira (20).
Decisão cumpre acordo previsto no Plano Nacional de Segurança Pública.

Da redação com G1 RN






















O Ministério da Justiça autorizou por 180 dias a presença da Força Nacional no Rio Grande do Norte, cumprindo o Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP). A decisão, publicada nesta segunda-feira (20), afirma que os policiais vão atuar nas "ações de policiamento ostensivo, polícia judiciária, e perícia forense, com o objetivo de reduzir homicídios dolosos, feminicídios, violência contra a mulher, e de combater a criminalidade organizada transnacional, em especial, os tráficos de drogas e de armas".

O prazo de apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao Rio Grande do Norte ainda poderá ser prorrogado caso haja necessidade.
 No estado, o Plano Nacional de Segurança Pública começou a ser executado no dia 15 deste mês, quando os policiais começaram a patrulhar as ruas de Natal.

Reforço no RN
A equipe da Força Nacional que atua no RN é formada por 120 policiais militares. Destes, 70 chegaram ao RN ainda em janeiro, quando a segurança no entorno da Penitenciária Estadual de Alcaçuz precisou ser reforçada por causa das rebeliões que terminaram com a matança de pelo menos 26 detentos.

Plano 
Três pilares básicos norteiam o projeto-piloto: integração, colaboração e cooperação. A ação tem como objetivo combater e reduzir o número de homicídios dolosos, feminicídios e crimes de violência contra a mulher; modernizar e racionalizar o sistema penitenciário; e dar combate integrado à criminalidade organizada transnacional.

Mapas do crime
Foram feitos mapas de todas as capitais que indicam locais onde ocorrem crimes com frequência, que poderão ser usados pelas polícias em nível federal e estadual e, também, a Força Nacional nas operações conjuntas para combatê-los.























Ataques
Natal, algumas cidades da região Metropolitana da capital e outras do interior do estado viveram dias de tensão após uma série de ataques criminosos ocorrida em janeiro deste ano. Não houve mortes, mas diversos ônibus e carros foram incendiados e delegacias e bases da polícia alvos de disparos de arma de fogo.

Segundo a Secretaria de Segurança, os atentados foram uma resposta à retirada de mais de 200 membros de uma facção da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, transferência realizada logo após a morte de pelo menos 26 detentos. O 'Massacre de Alcaçuz', como ficou conhecida a matança, aconteceu em meio a uma rebelião que durou quase duas semanas - a mais violenta da história do sistema prisional potiguar.

Força Nacional atua em situações de crise
A Força Nacional de Segurança foi criada em 2004 para atuar em situações de crise e emergência. Todos os estados cedem policiais militares e civis, bombeiros e peritos para compor o efetivo. Em troca, os governadores podem solicitar a presença da força quando acharem necessário.

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