quinta-feira, 30 de abril de 2015

Monumento de Santa Luzia prometido pelo prefeito Silveira Júnior não sairá do papel

Arquivo
Em setembro de 2014 o prefeito Silveira Júnior subiu a Serra Mossoró para prometer o Monumento
Magnos Alves - JORNAL DE FATO

Uma das promessas do prefeito de Mossoró Silveira Júnior (PSD) não vai sair do papel. A construção do hospital maternidade municipal está descartada para este ano de 2015. Os recursos previstos no orçamento para a obra, no valor de R$ 1,5 milhão, até já foram relocados para outras ações da saúde, de acordo com o Decreto 4.478 de 24 de abril de 2015. A crise econômica que atravessa o Município é a justificativa para o não cumprimento de promessa feita pelo prefeito.

O secretário de Planejamento, Josivan Barbosa, descartou grandes investimentos da Prefeitura de Mossoró neste ano, incluindo o Hospital Maternidade Municipal, foi como foi batizado pelo prefeito. Ele disse que está tomando precauções no orçamento para que ao chegar ao segundo semestre a prefeitura continue podendo pagar a sua folha de pagamento, folha de terceirizados e manter os serviços básicos. “Em função dessa necessidade, nós não podemos fazer investimentos em 2015. Essa é a realidade. É dura, mas é responsável. O prefeito tem pedido atenção especial com a folha, serviços terceirizados, serviços básicos”, destacou Josivan em entrevista ao Jornal da Cidadania da FM 98.7.

O secretário argumentou que crise local é em decorrência da conjuntura econômica do país, que impacta na transferência de recursos para os municípios, como FPM e ICMS, e também nas contrapartidas do Governo Federal para investimento. “Isso faz com que o estado sinta e também o município. Nós estamos ajustando o orçamento da prefeitura para uma realidade. No ano passado, tivemos uma redução de 20% entre o orçamento aprovado pela Câmara e o que o foi executado”, reforçou Josivan.

O Santuário de Santa Luzia, outra promessa de Francisco José Júnior, também não vai sair do papel, a não ser o projeto que tem processo licitatório aberto para contratação de empresa a um custo entre R$ 500 mil e R$ 600 mil. “Trata-se de um projeto entre R$ 40 milhões e 50 milhões. Vamos fazer o projeto para que o prefeito possa botá-lo debaixo do braço no segundo semestre e ir à bancada federal mostrar a sua importância para a região e conseguir uma emenda para iniciar a obra em 2016”, ponderou Josivan.

Para o secretário, o prefeito não foi precipitado em lançar a pedra fundamental do santuário sem ter sequer um projeto. “Nós precisamos divulgar bem esse projeto pra que a bancada se sensibilize. Se o projeto não tiver um impacto local, se a população não tiver conhecendo bem e ajudar o prefeito a sensibilizar a bancada, nós podemos perder para outro projeto interessante que a bancada possa considerar”, defendeu.

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