O fogo começou no final da tarde de segunda-feira, dia 30 de setembro, e segue ameaçando a unidade de produção da Petrobras em Riacho da Forquilha, grandes plantações de melão e também comunidades, com o Góis, que tem cerca de 150 famílias.
Da redação com Mossoró Hoje
Por César Alves
Foto: Reprodução
O fogo que começou no final da tarde de segunda-feira, dia 30 de setembro, nas imediações da propriedade de Doutor Deusdete, entre Mossoró e Apodi, se alastrou pela região da Chapada, ameaçando a unidade de produção da Petrobras em Riacho da Forquilha, grandes plantações de melão e também comunidades, com o Góis, que tem cerca de 150 famílias.
O MOSSORÓ HOJE conversou, no início da manhã, com o presidente da Câmara Municipal de Apodi, Chico de Marinete, que tem propriedade na região da Chapada do Apodi.
Ele contou que o fogo se alastrou em duas direções. Numa, os moradores usando tratores, conseguiram fazer o contrafogo (abrir estradas para provocar queimadas controladas).
Já as chamas que avançam na direção da propriedade de Chico Seridó e do Riacho da Forquilha, a preocupação é muito grande, devido a presença de grandes reservatórios da Petrobras e também centenas de dutos cortando a região.
As brigadas de incêndio da companhia estão trabalhando no resfriamento destes dutos e reservatórios.
Já os moradores da região do Góis e também da cidade de Apodi, orientados pelo bombeiro Moésio Marinho, estão seguindo com tratores para a região do Riacho da Forquilha.
Eles temem que o fogo passe a estrada e avance numa extensa área de mata virgem na direção do Estado do Ceará. O fogo já queimou uma área de quase 20 km de extensão.
“Já queimou várias áreas de mata virgem na região, matando tamanduás, tatus, pebas, preás, tudo que encontra pela frente. Nesta terça-feira à tarde e à noite, o fogo avançou com muita força nas duas direções, levando desespero a todos nós. Estamos tentando contato com a Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Norte para pedir ajuda”, diz Chico Marinete.
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