Neymar provocou bolivianos após marcar dois gols na goleada por 8 a 0 no Bolívar
Samir Carvalho
Do UOL, em Santos (SP)
A goleada por 8 a 0 do Santos contra o Bolívar mostrou um Neymar implacável. O craque marcou dois gols, chegou a 106, se isolou na liderança da lista de maiores artilheiros após a Era Pelé no clube, e ainda aplicou três assistências na partida.
Após ultrapassar Serginho Chulapa e João Paulo, que ficam na segunda colocação, com 104 gols, Neymar inicia sua escalada nos números gerais da história santista.
Com os dois gols marcados contra o Bolívar, o craque santista superou Del Vecchio, que marcou 105 gols entre 1953 e 1966. O camisa 11 ocupa a 16ª posição, ao lado de Álvaro, que jogou de 1953 a 1961.
"Eu fico feliz de fazer história de repetir grande feitos de grandes craques da história", afirmou o craque.
Em busca de vingança, foi visível que o camisa 11 do Santos correu mais do que o normal. Tudo isso motivado pelos incidentes ocorridos no jogo de ida em La Paz, onde o time santista perdeu por 2 a 1 e deixou o campo revoltado com as provocações do adversário em campo, além da agressão dos torcedores, já que Neymar foi atingido por laranjas e pedras arremessadas das arquibancadas.
Neymar e Paulo Henrique Ganso comemoram o sétimo gol do Santos na goleada sobre o Bolívar
O estilo vingativo de Neymar também pôde ser notado na saída de campo e mais tarde em seu Twitter oficial. O craque provocou o técnico do Bolívar, Ángel Guillermo Hoyos, que disse desconhecer o santista antes do primeiro jogo. “Muito prazer”, postou o atacante, que já havia provocado os bolivianos no gramado da Vila.
"Libertadores não é só o jogo de ida. Tem o da volta também. E aqui na Vila o caldeirão ferve. Não tem violência, tem futebol", disse o atacante santista.
O técnico Muricy Ramalho também notou que os jogadores santistas estavam irritados com o adversário e, por isso, não diminuíram o ritmo na segunda etapa. O Santos voltou para o segundo tempo já vencendo por 5 a 0, e continuou em busca de mais gols, fechando o placar por 8 a 0.
“Em relação ao segundo tempo estavam sentindo por La Paz, entraram com muita vontade, conversamos no intervalo, não tem jeito, os caras vão para cima, respeitando e indo pra cima”, disse.
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