quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Vaso sanitário vira arma durante briga em cadeia no RN; 4 presos são feridos

Briga aconteceu na noite desta terça (20) na Cadeia Pública de Caraúbas.
'Confusão começou com preso embriagado perturbando sossego', diz diretor.


Do G1 RN
Quatro presos da Cadeia Pública de Caraúbas, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte, foram socorridos ao hospital da cidade após uma briga dentro do setor de adaptação da unidade. Ambos sofreram cortes profundos causados pela louça quebrada de um vaso sanitário. “Os feridos foram atendidos, medicados e retornaram para as celas. Um deles foi isolado para evitar novo confronto”, afirmou o major Humberto Pimenta, diretor do presídio.

Em contato com o G1, o oficial afirmou que a confusão começou após a chegada de um interno, um homem que havia acabado de ser autuado por dano ao patrimônio público. “Ele chegou aparentemente drogado, embriagado. Então começou a perturbar o sossego dos demais. Temos 17 detentos no setor de triagem. Após a adaptação, é que eles vão para as carceragens convencionais”, explicou.

Ainda de acordo com o diretor, os presos se irritaram e agrediram o recém-chagado, que para se defender quebrou o vaso sanitário da cela e usou um dos pedaços da louça como arma. “Ele feriu um dos presos com um corte na cabeça e ficou acuado. Daí fomos chamados para contornar a situação. Quando chegamos, o preso jogou a louça no chão. Os outros presos viram que ele havia se desarmado e partiram pra cima. Ele também acabou levando vários cortes na cabeça e em uma das coxas e virilha. Mesmo bastante machucado, ele ainda conseguiu pegar outro pedaço do vaso e feriu outros dois internos”, acrescentou.

Após separarem os presos, os agentes penitenciários socorreram os quatro feridos para o hospital. “Eles estão bem. Foram feitos curativos e todos retornaram para a unidade. Tivemos que separar o preso que causou a confusão, caso contrário ele seria morto. Agora, vamos tentar transferir os detentos envolvidos na briga que é para evitar problemas futuros”, concluiu o major Humberto Pimenta.

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