sexta-feira, 24 de julho de 2020

Desocupação cresce e atinge 190 mil pessoas no Rio Grande do Norte em junho; diz IBGE.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD COVID-19) e divulgados nesta quinta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de ocupação chegou a 13,8%

Da redação com De Fato
Por IBGE
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD COVID-19) e divulgados nesta quinta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de ocupação chegou a 13,8% em junho no Rio Grande do Norte.

De acordo com o órgão, o percentual representa 190 mil pessoas em busca do trabalho. Em maio, a taxa estava em 12,3%, o que representava 173 mil pessoas no estado.

Além das pessoas desocupadas, sem trabalho formal ou informal e que tomaram medida efetiva para conseguir retornar ao mercado, outro grupo merece atenção em tempos de isolamento social. As pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade. Em junho, 449 mil potiguares estavam nessa situação. O grupo não pode ser considerado desocupado porque não tomaram medidas efetivas para conseguir um trabalho, mas tinha disposição para isso.

Somados os desocupados e “pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade”, o Rio Grande do Norte tem 639 mil pessoas subutilizadas. Com a flexibilização gradual do isolamento, essas pessoas podem retornar a busca por trabalho nos próximos meses e aumentar a taxa de desocupação.

Diminui afastamento do trabalho por distanciamento social

O número de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho em razão do distanciamento social diminuiu. Em junho, 19,6% da população ocupada estavam afastadas, o que equivale a 232 mil pessoas. No mês anterior, 22% dos ocupados estavam nessa condição, o que correspondia 272 mil trabalhadores potiguares.

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