Martelo será batido em reunião com as áreas envolvidas; valor conta com apoio do Congresso Nacional
Da redação com AGORA RN
Por O GLOBO
Opresidente Jair Bolsonaro fará nesta quarta-feira o anúncio oficial da prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 pago aos trabalhadores informais, autônomos, desempregados, além dos beneficiários do Bolsa Família.
Segundo integrantes do governo, a tendência é que Bolsonaro anuncie mais duas parcelas mensais de R$ 600, totalizando R$ 1.200, porque este é o valor definido na lei que criou o auxílio.
O próprio presidente chegou a sugerir mais três parcelas nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, de forma a reduzir gradualmente a ajuda do governo federal para os mais necessitados durante a crise na economia causada pela pandemia do novo coronavírus. Na prática, o valor somado dessas três parcelas daria a mesma quantia de R$ 1.200.
O martelo vai ser batido em reunião com o presidente e as áreas envolvidas na manhã desta quarta-feira. Para interlocutores, a escolha pelas duas parcelas, além de cumprir o que está na lei, contaria com apoio do Congresso Nacional, que sempre defendeu mais duas parcelas de R$ 600.
A lei que criou o auxílio foi de iniciativa do Congresso e prevê três parcelas mensais de R$ 600. Inicialmente, a equipe econômica propôs um voucher de R$ 200. Os senadores elevaram o valor para R$ 300 e os deputados por sua vez para R$ 500. Na última hora, Bolsonaro subiu o valor para R$ 600.
O impacto nas contas públicas até agora está estimado em cerca de R$ 150 bilhões. Com a prorrogação, o gasto subirá mais R$ 100 bilhões.
O programa teve vários problemas, com fraudes, atrasos e filas nas agências bancárias. O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, chegou a admitir que milhões de filhos da classe média estavam recebendo o benefício indevidamente. Criminosos também receberam o benefício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário