terça-feira, 13 de novembro de 2018

Transparência: ANP passa a divulgar preços de referência dos combustíveis

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) passou a divulgar, a partir desta segunda-feira, 12, a média semanal dos preços de paridade de importação (PPI), que é o custo do produto importado trazido ao país, para a gasolina, o diesel, o querosene de aviação (QAV) e o GLP. Os preços são referentes à semana anterior e a divulgação será sempre às segundas-feiras, no site da ANP. 

De acordo com o órgão regulador, a intenção é dar aos consumidores uma referência de formação dos preços dos combustíveis no país, como base nos valores divulgados pela S&P Global Platts. 

Os preços divulgados não incluem tributos. Para a gasolina, para o querosene de aviação e para o diesel, serão divulgados os preços de paridade de importação nos portos de Itaqui, Suape, Aratu, Santos e Paranaguá. Os valores incluem os custos estimados de movimentação e armazenamento nos terminais. Segundo a ANP, os preços do GLP serão os referentes ao PPI nos portos de Suape e Santos, considerando a mistura de 70% de propano e 30% de butano.

Com a divulgação, a ANP quer aumentar a transparência na formação e divulgação de preços conduzido pelo órgão regulador para permitir que o consumidor entenda e acompanhe a variação dos preços dos combustíveis. 

Os preços do diesel, por região, para efeito do pagamento da subvenção econômica, já são publicados no site da ANP. 

Os consumidores de gás natural no Rio Grande do Norte estão pagando mais caro pelo metro cúbico do produto. A Companhia Potiguar de Gás (Potigás), reajustou o valor em 8,6% no início deste mês. De acordo com a Potigás, o reajuste é referente, principalmente, ao custo do gás que é repassado pela Petrobras.

“Tomando como referência a tarifa anterior, o reajuste de margem foi de 0,49%. O restante do percentual equivale ao repasse do custo do gás (Petrobras) e incidência de impostos”, destacou a Potigás. Nas bombas, o preço final cobrado ao consumidor pode ter variação de até 10%. Entretanto, os empresários estão tentando segurar os valores antigos, na casa dos R$ 3,40 por metro cúbico, para evitar queda no consumo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário