Delegacia de Homicídios de Mossoró está em busca do suspeito de 38 anos de idade. Crime aconteceu na noite deste sábado (9) no bairro Boa Vista.
Da redação
Por g1 RN e Inter TV Costa Branca
O jovem Eliel Ferreira Cavalcante Júnior, de 25 anos, foi confundido com um assaltante pelo autor dos disparos que o mataram na noite deste sábado (9) no bairro Boa Vista, em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.
Foi o que apontou a investigação inicial da Delegacia de Homicídios (DHM) da cidade. A apuração indicou que o suspeito de matar o bacharel em Direito é um homem de 38 anos, que está foragido e que não tem passagens pela polícia.
De acordo com o delegado Rafael Arraes, Eliel Ferreira estava conversando com um amigo na calçada da Rua Francisco Bernardo, no bairro Boa Vista, quando foi confundido com um criminoso.
O delegado contou que Eliel se assustou e jogou os pertences para dentro de um condomínio e em seguida correu pela rua. O autor dos disparos e outros populares, então, vendo a situação, teriam gritado "pega ladrão".
"Um rapaz que estava na frente vendo toda a situação e acreditando, diante da dinâmica, que ele [Eliel] seria o assaltante, o agarrou. Foi o momento, então, que o autor que estava com a pistola se aproximou e deu um primeiro disparo, visando atingir o Eliel, só que atingiu a virilha dessa pessoa", explicou o delegado Rafael Arraes.
O homem que foi ferido na perna foi socorrido para um pronto-socorro e depois prestou depoimento à Polícia Civil.
A Delegacia de Homicídios identificou o suspeito dos disparos e solicitou um mandado de prisão preventiva. De acordo com o delegado, foi encontrado em nome do suspeito o registro de posse de arma de uma pistola 9mm, mesmo calibre das cápsulas dos disparos encontrados no local do crime.
O delegado pontuou, no entanto, que como ele tinha posse e não porte de arma, o suspeito não poderia transitar com a pistola nas ruas (entenda melhor aqui).
Rafael Arraes ainda pontuou que a reação do autor dos disparos foi desproporcional diante da situação ocorreu na rua.
"Essa ação foi totalmente desproporcional, porque a vítima apenas se assustou, possivelmente pode ter visto a arma, já que foi abordado já com a arma. E em nenhum momento esboçou reação, só fez correr tentando se proteger", disse o delegado.
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