Da redação
Por EXTRA
Os 31,6 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contam os dias para colocar a mão na grana da primeira parcela do adiantamento do 13º salário, que vai começar a ser pago de 25 de abril a 6 de maio. O dinheiro só no final do mês, mas já é possível saber quanto vai receber. O INSS liberou a consulta ao extrato de pagamentos, uma espécie de contracheque dos segurados. Basta entrar na página do INSS na internet ou acessar o aplicativo Meu INSS, que pode ser baixado no celular ou tablet. É preciso ter login e senha para conferir o extrato.
Importante: as duas parcelas do 13º salário serão pagas junto com o benefício do mês. Essa primeira parcela, que corresponde a 50% do benefício, vem "limpa". Ou seja, sem descontos. Somente na segunda parcela, que vai sair de 25 de maio a 7 de junho vão incidir impostos, como o de Renda, por exemplo.
O cronograma de pagamentos tem como referência o número final de inscrição do benefício no INSS, sem o dígito. Segundo o calendário, terão o benefício primeiro os segurados que ganham um salário mínimo (R$ 1.212), depois, é a vez de quem ganha valores acima do mínimo até o teto, de R$ 7.087,22 neste ano.
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De acordo com o INSS, "o extrato de pagamento do 13º e do benefício já estão disponíveis para todos os segurados pois a folha já foi gerada e os valores disponibilizados". Segundo o órgão, no entanto, ainda não é possível ver o valor provisionado na conta bancária.
Quem tem direito
Tem direito ao 13º do INSS quem recebe aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Fica de fora quem recebe os chamados benefícios assistenciais como o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/Loas) e a Renda Mensal Vitalícia, um tipo de benefício que foi extinto em 1996 mas é mantido para aqueles que já eram beneficiários até dezembro de 1995.
Antecipação
Normalmente o pagamento do 13º salário dos beneficiários do INSS ocorria entre agosto e novembro, mas desde 2020 por conta da pandemia de coronavírus o governo federal tem antecipado o abono como forma de estimular a economia na tentativa de amenizar os efeitos da inflação. Segundo o governo federal, a medida vai injetar cerca de R$ 56,7 bilhões na economia.
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