Homem usava nome e registro do Conselho Federal de Medicinal de outro profissional, que atua em Minas Gerais. Dessa forma, trabalhou durante um mês em UBS em Ielmo Marinho.
Da redação
Por g1 RN
A Polícia Civil está procurando um homem que trabalhou como médico, sem possuir registro da profissão, durante cerca de um mês em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Ielmo Marinho, no Agreste potiguar.
O falso médico é suspeito de praticar crimes de falsidade ideológica, falsa identidade e exercício ilegal da medicina. Uma imagem do homem foi divulgada pela Polícia Civil em suas páginas oficiais.
Segundo as investigações, o suspeito utilizou nome e número de registro no Conselho Federal de Medicina (CFM) de outro médico, um profissional de Minas Gerais.
A Polícia Civil pede que informações sobre o paradeiro e a real identidade do falso médico podem ser denunciadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
A Secretaria de Saúde de Ielmo Marinho foi procurada, mas a reportagem não obteve resposta até a atualização mais recente desta matéria.
Seis casos em 2022, aponta Cremern
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern) informou que o departamento de fiscalização recebeu apenas em 2022 seis denúncias de falsos médicos.
Eles atuaram nos municípios de Taipu, Poço Branco, Ielmo Marinho, Santana do Matos, Lajes e Tibau do Sul.
Os casos apurados foram encaminhados para a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Seded).
O Cremern informou que tem traçado ao lado da Sesed um enfrentamento aos crimes de exercício ilegal da medicina no estado. A última reunião entre órgão e entidade aconteceu no dia 30 de março.
Durante a reunião ficou entendido que, além dos próprios falsários, os gestores e diretores dos serviços de assistência médica que contratam profissionais sem a devida comprovação da sua legalização profissional devem ser responsabilizados.
“O departamento de fiscalização do Cremern constata frequentemente que as situações são reais e crescentes”, disse o presidente do Cremern, Marcos Jácome, à época.
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