De Cristiano Xavier - Gazeta do Oeste
Agentes da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), comandados pelo chefe de investigação Nathan Carvalho, apreenderam na noite de quarta-feira passada, 7, um revólver calibre 38, que poderá ajudar a elucidar o assassinato do empresário Genildo Figueiredo de Sá, assassinado na noite de segunda-feira passada, 5, quando chegava a sua residência, na Rua Pedro Velho, no bairro Santo Antônio. A arma estava em poder de uma quadrilha, formada por dois homens e duas mulheres, que estavam em uma residência, localizada na Rua 6 de Janeiro, no bairro Santo Antônio.
O titular da Segunda Delegacia de Polícia, delegado Roberto Moura, informou que só irá se pronunciar sobre o caso quanto tiver acesso aos depoimentos e aos autos de prisões. Os documentos narram como a polícia chegou à quadrilha e como se deram as prisões. Os investigadores trabalham atualmente com a hipótese de crime de latrocínio, ou seja, quando se mata para em seguida assaltar.
As pessoas presas foram identificadas como Tiago Alexandre Rodrigues, conhecido pela polícia pelo apelido de "Peroba", de 18 anos; Fernando Pereira de Melo, o "Bidoga", de 22 anos; suas respectivas namoradas, Alexandra Paiva da Silva, de 24 anos, e Carla Andréia da Silva, de 25 anos. Todos negaram participação na morte do empresário Genildo.
As investigações que levaram a prisão da quadrilha tiveram início após denúncias de que assaltantes estavam vendendo uma arma, por um valor abaixo do praticado no "mercado negro". Os boatos eram de que a arma estava mais "barata" porque havia sido usada em um assalto mal-sucedido.
Os integrantes presos foram submetidos e exames residuográficos capazes de detectar vestígios de pólvora nas mãos. A arma ainda não foi periciada. Ela passará por testes de balística e servirá para coleta de impressões digitais.
Os exames na arma de fogo serão realizados após a greve dos servidores do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), que ainda não tem previsão para acabar.
Fora de suspeita - A polícia praticamente já descartou a participação dos irmãos os irmãos Alexandro de Souza, de 27 anos, o "Alex Canibal" e o pintor Alexandre Figueiredo de Souza, de 20 anos.
Eles chegaram a ser detidos na mesma noite do crime, passaram por exames, mas apesar do resultado dos exames ainda não terem sido concluídos pelos peritos do o Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) em Mossoró, os investigadores não acreditam que eles tenham relação com a morte do empresário.
No dia seguinte ao crime, o titular da Segunda Delegacia de Polícia, delegado Roberto Moura, já havia pedido cautela na divulgação das informações entorno do caso.
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