quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Brasil diz que aceita meta legal e obrigatória após 2020; COP caminha para acordo

Lilian Ferreira
Do UOL Ciência e Saúde, em Durban


Izabella Teixeira - Ministra do Meio Ambiente

A ministra do meio ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, declarou nesta quinta-feira (8), na Conferência do Clima (COP-17), que o Brasil deseja negociar o mais cedo possível um tratado legal e obrigatório de redução nas emissões de gases do efeito estufa para todos os países, além da prorrogação do Protocolo de Kyoto. A exigência de um acordo global é uma das condições de países desenvolvidos para assinar o segundo período de comprometimento.

"O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Kyoto e o fortalecimento da implementação da convenção em curto, médio e longo prazo. Se todos trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante, baseado nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020", afirmou.

Mais cedo, o negociador dos EUA, Todd Stern, disse que o país aceita um acordo legal pós 2020. O maior problema é ele ser vinculante, ou seja obrigatório, e ter de passar pelo legislativo do país. A China também já sinalizou que aceita negociar metas para este período. Com isso, as negociações caminham para um acordo. O grande entrave agora é a Índia, que ainda diz não ter condições de assumir obrigações.

Protestos e bastidores da COP-17

Um ativista usa máscara com o rosto do primeiro ministro do Canadá, Stephen Harper, do lado de fora da 17ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-17) em Durban, na África do Sul. O ministro do Meio Ambiente do país, Peter Kent, anunciou que o protocolo de Kyoto "pertence ao passado" Mike Hutchings/Reuters

*UOL.Notícias.Ciências e Saúde

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