Do UOL Esporte
Em São Paulo
Amanda, esposa de Gatti, chegou a ser presa pela morte do boxeador em 2009, mas foi liberada
Uma investigação particular promete mudar o rumo do caso de Arturo Gatti, boxeador encontrado morto em julho de 2009, em um flat de Porto de Galinhas (Pernambuco). De acordo com a análise privada, o atleta teria sido assassinado – a Justiça brasileira concluiu que ele havia cometido suicídio.
“Na visão dos especialistas, não há dúvidas de que ele foi assassinado. Agora, vamos levar estas provas para o promotor para que ele tire suas conclusões”, afirmou o advogado Eduardo Trindade, em entrevista à TV Globo.
Gatti, nascido na Itália e naturalizado canadense, estava em uma nova lua de mel com sua esposa, Amanda Rodrigues. Ela disse que encontrou o marido caído na sala do apartamento. O boxeador, de 37 anos, apresentava marcas no pescoço e na cabeça.
Amanda chegou a ser presa como suspeita pela morte de Gatti, mas foi liberada. O advogado dela afirmou à TV Globo que sua cliente “não tomou conhecimento das investigações paralelas.”
Segundo os estudos realizados nesta nova análise, seria impossível Gatti cometer suicídio. As autoridades brasileiras concluíram que o boxeador usou a bolsa da mulher para se enforcar. Uma autópsia realizada no Canadá mostrou que o enforcamento do atleta não teve participação de terceiros.
Gatti foi campeão mundial de boxe, chegando a deter o cinturão dos meio-médios ligeiros e superpenas. Ele se tornou profissional em 1991 e totalizou 40 vitórias e nove derrotas na carreira. O boxeador havia deixado os ringues em 2007.
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