quarta-feira, 22 de junho de 2011

Santos recebe Peñarol para ser tri e tornar Ganso e Neymar os melhores 'Meninos da Vila'

Ganso e Neymar lutam para conquistar o prêmio título internacional da marca 'meninos'

João Henrique Marques
Em Santos (SP)


A terceira geração dos ‘Meninos da Vila’ está prestes a superar as antecessoras. O Santos entra em campo na noite desta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu, diante do Peñarol, para conquistar o tricampeonato da Libertadores, e coroar Paulo Henrique Ganso e Neymar em um patamar acima de outras figuras marcantes do clube.

Com o empate por 0 a 0 em Montevidéu, o vencedor do confronto no Pacaembu fica com o título. Uma nova igualdade leva o duelo para a prorrogação de 30 minutos, e caso ninguém termine os 120 minutos com a vantagem, a disputa dos pênaltis será realizada.

O Santos vive o amargo jejum de 48 anos sem o título da Libertadores. Após a conquista do bicampeonato do esquadrão comandado por Pelé, em 62 e 63, o clube viu geração de “meninos” nascerem, mas jamais alcançarem a internacionalização da marca.

A primeira geração dos “Meninos” em 1978, que teve Nílton Batata, Juary, Pita e companhia, faturou o Estadual daquele ano. A segunda em 2002, com Diego, Elano e Robinho ganhou o Brasileiro, mas fracassou na final da Libertadores, diante do Boca Juniors-ARG, no ano seguinte.

A terceira, e atual, já alcançou as conquistas regional, com o bicampeonato paulista 2010 e 2011, e nacional, com a Copa do Brasil, em 2010. Agora, resta o título da Libertadores para ser considerada a melhor geração de “meninos da Vila”.

A junção de Ganso com Neymar na final da Libertadores ocorre por conta da liberação do meia pelo departamento médico. Ele se recuperou de uma lesão na coxa direita que o afastou dos últimos cinco jogos do Santos na competição.

Com a técnica apurada dos dois ‘meninos’ estreantes em Libertadores, o Santos está prestes a desmistificar a necessidade de um time repleto de jogadores experientes na competição.

“O Santos teve uma lição nessa Libertadores por ter começado com clima de guerra. Por pouco não se classificou. Agora acabou essa loucura de botar pilha nos moleques. Neymar e Ganso não são de briga. O negócio deles é jogar futebol”, destacou Muricy Ramalho.

Com Ganso, Muricy vai deixar o time mais ofensivo. O cuidado com o Peñarol, no entanto, é grande.

“O Peñarol fora de casa é perigoso, joga fechado, time experiente. Jogou fora de casa tendo resultados bons. Eles estão conscientes disso”, destacou Muricy.

Para consagrar a terceira geração de “Meninos da Vila”, nada melhor do que desbancar uma das equipes mais tradicionais do continente. O Peñarol já disputou 38 edições da Libertadores e é o terceiro maior ganhador da competição, com cinco títulos. A equipe está classificada para a décima final de sua história.



Data: quarta-feira, 22 de junho de 2011
Horário: às 21h50
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: Sergio Pezzotta (Fifa-ARG)
Assistentes: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG)

SANTOS
Rafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Danilo, Arouca e Elano; Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Muricy Ramalho

PEÑAROL
Sebastián Sosa, Alejandro González, Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Nicolás Freitas, Luis Aguiar, Mathías Corujo e Matías Mier; Alejandro Martinuccio e Juan Manoel Oliveira
Técnico: Diego Aguirre

*UOL Esporte/Futebol

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