Deputados adotam cautela
Os deputados estaduais são cautelosos ao avaliarem o pleito do Ministério Público, que visa diminuir a diferença salarial de 10% para 5% entre a cadeira constituída por procuradores e promotores de 3ª, 2ª e 1ª entrância. Tanto os parlamentares de oposição quanto de situação evitam assumir a defesa do Ministério Público, embora façam ponderação da independência da instituição para gerir o seu orçamento.
Aldair Dantas
Getúlio Rego diz não ter opinião formada sobre a proposta
Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Getúlio Rego (DEM) afirma que não tem um juízo formado sobre a situação do MP. Mas ressaltou que se no Ministério Público Federal estiver em vigência o escalonamento menor, Getúlio Rego acredita que o mesmo deverá ser implantado pelo Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte. "Se tiver correspondência (no Ministério Público Federal) a reprodução deve ser feita a nível estadual; havendo harmonia vejo como natural (o pedido do Ministério Público)", analisou o deputado do DEM. Getúlio Rego considerou ainda que "pela tradição do Ministério Público de ser uma instituição formada por pessoas éticas, evidente que não creio que seja algo que entra em conflito com norma descendente".
Líder da oposição na Assembleia, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) afirma que "é simpático a ideia de discutir o realinhamento do salário dos servidores como um todo". Embora pondere que o MP tem autonomia financeira, o petista observou que os recursos "vêm do mesmo cofre".
"Acho que o Governo com sua autoridade deveria era implantar o plano de cargos das categorias, mas para isso precisa de um movimento muito grande dos servidores", completou Mineiro.
*Tribuna do Norte
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