
As contratações foram articuladas por três parceiros do CNJ no estado: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania e a Construtora OAS, encarregada da execução das obras. Os admitidos são cumpridores de pena dos regimes semiaberto e aberto.
O emprego dessa mão de obra obedece ao Termo de Cooperação Técnica que o CNJ firmou, em janeiro de 2010, com o Comitê Organizador Local, o Ministério dos Esportes e os estados e cidades que vão receber o mundial. O acordo prevê que, em obras com mais de vinte trabalhadores, 5% dos postos de trabalho sejam reservados para detentos, ex-detentos, cumpridores de penas alternativas e adolescentes em conflito com a lei.
Até o momento, seis das doze cidades-sede já cumpriram o Termo de Cooperação Técnica: Natal, Cuiabá, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza. O CNJ tem a expectativa de que o mesmo aconteça nas demais: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Manaus e Recife.
Em Natal, os resultados vão além do trabalho no canteiro de obras no estádio. Alguns detentos passaram a integrar a Escola OAS e, à noite, são alfabetizados ou cursam os ensinos fundamental e médio.
O programa Começar de Novo foi instituído pelo CNJ em outubro de 2009. Ele é executado, de forma descentralizada, pelos tribunais de Justiça e tem como parceiros órgãos públicos, empresas privadas e entidades da sociedade civil. Em 2010, recebeu o VII Prêmio Innovare, distinguido como prática do Judiciário que beneficia diretamente os cidadãos.
* Fonte: CNJ
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