DE SÃO PAULO
Escolhido como articulador do PT na reforma política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o financiamento público de campanha com a proibição de doações privadas.
"Para a gente acabar com a corrupção, por isso que eu defendo a proibição de dinheiro privado e a constituição de fundo público, como tem em outros países", afirmou Lula em vídeo do site de militantes petistas MobilizaçãoBR.
No depoimento gravado ontem durante reunião com dirigentes do PT, o ex-presidente também disse que é preciso manter a fidelidade partidária durante a reforma, "para que a gente evite que os deputados acabem de se eleger e troquem de partido".
Lula afirmou que a questão necessita do apoio dos outros partidos. "É preciso que a gente trabalhe com outros partidos políticos uma espécie de consenso, pelo menos algo que seja próximo de uma coisa para vai ser aprovada no Congresso."
Novamente, ele se disse à disposição do PT como militante. "Eu disse ao meu partido que estou disposto a participar das conversas com os partidos todos que eles quiserem. Estou disposto a participar com o movimento social e estou disposto a participar de quantos atos forem necessários", afirmou.
Na reunião de ontem, que aconteceu no Instituto Cidadania, Lula saiu sem falar com a imprensa.
Nesta terça-feira, ele voltou a participar de um encontro com políticos do PT, onde afirmou que subirá nos palanques dos candidatos petistas às prefeituras em São Paulo em 2012.
O ex-presidente defendeu que a capital paulista, onde o PT perdeu as duas últimas eleições, seja tratada como prioridade. Em debate fechado, os petistas consideraram forte a possibilidade de o ex-governador José Serra (PSDB) voltar a disputar a Prefeitura de São Paulo.
*Folha.com/Poder
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