Orlando Silva classifica como inadequada intenção da cidade paulista de usar outro estádio na disputa da competição, em 2013
Por Das agências de notícias
Belo Horizonte
Orlando Silva, ao lado do presidente da CBV, Ary
Graça criticou o cronograma de obras do Itaquerão,
em SP São Paulo (Foto: GLOBOESPORTE.COM)
O ministro do Esporte, Orlando Silva, criticou neste domingo a possibilidade de São Paulo, cidade que aspira sediar a partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, usar um estádio diferente para a Copa das Confederações, que será disputada um ano antes.
As autoridades da capital paulista admitem que o estádio Itaquerão, que será construído para o Mundial, não estará pronto antes da Copa das Confederações e estudam a possibilidade de usar outro estádio para o torneio.
- Se perguntassem minha opinião sobre usar (na Copa das confederações) um estádio que não será o mesmo da Copa, diria que é uma decisão inadequada. Não se pode premiar quem não está cumprindo as determinações da Fifa - afirmou o ministro, em entrevista coletiva no ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, onde assistiu à final da Superliga masculina de vôlei.
O atraso se deve ao fato de que o Corinthians, proprietário do Itaquerão, pretendia construir um estádio com uma capacidade inferior à exigida pela Fifa para abertura da Copa (65 mil lugares), alegando não ter os recursos necessários para comprometer a fazer uma obra maior. O clube paulista precisou de várias semanas de negociação para conseguir a verba, e, por isso, a construção do estádio ainda não foi iniciada.
Orlando Silva disse que se reuniu na semana passada com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o prefeito da capital, Gilberto Kassab, para pedir pressa nas obras e revelou que os dois o avisaram que o Itaquerão não estará pronto em 2013.
- Espero que São Paulo consiga reverter essa situação. Acho que há tempo suficiente para que a cidade tenha seu estádio concluído em 2013 - disse ministro, que considera São Paulo a sede mais atrasada entre as quatro que desejam ter o jogo de abertura (Belo Horizonte, Brasília e Salvador).
O ministro acrescentou que as obras para a Copa já foram iniciadas em 10 das 12 cidades-sede, mas ressaltou que 70 % das obras necessárias começarão ainda este ano.
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