O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, participou ontem da segunda assembleia-geral (2011) da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL). E assegurou aos presentes que manterá à frente da pasta a mesma disposição de trabalho que marcou sua passagem por outros cargos, como governador do Estado e prefeito de Natal. “Eu vou contribuir para mudar as injustiças existentes na Previdência do Brasil”, afirmou.
alex régis
Garibaldi promete lutar para corrigir injustiças na Previdência
Garibaldi Filho apresentou aos membros da CDL-Natal uma palestra sobre os desafios da Previdência Social. Ele destacou que um das principais questões é equilibrar a seguinte conta: “o Regime Próprio de Previdência Social da União, que inclui 941 mil servidores, contando com os militares, teve uma necessidade de financiamento de R$ 51 bilhões, em 2010. Já a necessidade de financiamento do Regime Geral, que tem 24 milhões de beneficiários, foi de R$ 43 bilhões no mesmo período”.
Na opinião do ministro, esse dado por si só já justifica o debate sobre a criação da previdência complementar. Tramita no Congresso atualmente o projeto de Lei número 1.992, de 2007, que trata da previdência complementar dos servidores públicos federais.
A matéria foi proposta pelo Executivo e prevê a criação de uma fundação de previdência para custear a aposentadoria dos servidores efetivos da União e de suas autarquias e fundações.
“Para receber aposentadoria maior, o funcionário pagaria uma previdência complementar. É bom destacar que os funcionários que já ingressaram no serviço público poderão permanecer no atual regime ou optar pelo que será criado”, explicou.
Garibaldi Filho disse ainda que todo o trabalho está sendo feito com o objetivo de tornar a Previdência Social mais justa. “A previdência tem de fazer Justiça aos que trabalharam pelo país”.
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