sábado, 27 de agosto de 2011
Ministro diz que ciência e tecnologia são metas
"A terceira meta do país é a ciência, tecnologia e inovação". A afirmação é do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Aloizio Marcadante, em Aula Magna na manhã desta sexta-feira, 26, abrindo oficialmente o ano letivo 2011.2 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Ariston Bruno
Aloízio Mercadante confia que inovação trará liderança para o país
O evento contou com a presença da governadora Rosalba Ciarlini; deputado federal Rogério Marinho, deputada federal Fátima Bezerra; Controlador Geral da União, Moacir Oliveira; Controladora Geral do Município, Regina Mota; pró-reitores, superintendentes, professores, alunos e autoridades convidadas.
O ministro foi apresentado pela reitora Ângela Paiva Cruz, que afirmou se tratar de uma das figuras mais expressivas da política recente. Titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e ator dos mais destacados do espetáculo democrático, assim como no Parlamento, disse a reitora, a biografia do Ministro conta hoje com cerca de vinte títulos, versando sobre questões relevantes do país.
Com doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Campinas e tendo uma trajetória política na luta contra a ditadura, na consolidação do Partido dos Trabalhadores, como parlamentar e hoje ocupando o MCT&I, Aloizio Mercadante, segundo Ângela Paiva, já deu mostras de estímulo e compreensão com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no apoio concreto ao já consolidado Instituto Metrópole Digital e ao Instituto Internacional de Física, entre outros.
Abordando a Ciência, Tecnologia e Inovação: estratégia para o País, Aloizio Mercadante explicou que a inovação foi acrescentada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, "pois inovação é fundamental para o Brasil ganhar liderança". O Brasil precisa consolidar a liderança na economia do conhecimento natural (agricultura, minério, gás e petróleo) e o papel do MCT&I é dar impulso à nova economia brasileira.
Aloízio Mercadante destacou alguns projetos do Ministério, como o denominado Economia do Conhecimento ("aqui está a economia do futuro"), economia verde e sustentabilidade. "O seu papel é impulsionar o que deve ser a maior economia brasileira", afirmou.
O ministro fez uma exposição da situação do Brasil em termos de produção científica - é o terceiro país no ranking mundial - e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, ficando muito próximo de países como Japão, que investe 2,5%. O Brasil investe 0,54%, informou.
Aloízio Mercadante também apresentou um panorama do ensino superior, que, segundo informou, deu um grande salto no governo do presidente Lula, passando de 43 campi no interior para 230, praticamente dobrando o número de universidades federais e ampliando o número de institutos de educação tecnológica.
"Precisamos investir em matemática de base. O Brasil precisa muito de engenheiros", afirmou Mercadante, que falou ainda sobre outros projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia, como o Ciências sem Fronteiras, que pretende oferecer 75 mil bolsas de estudo (graduação e pós-graduação) no exterior, "levando os melhores alunos para as melhores universidades do mundo".
Outros projetos citados pelo ministro foram Rede Nacional de Pesquisa, Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), Programa de Satélites Brasileiros, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Projeto de Pesquisa na Plataforma Continental (parceria MCTI, Marinha do Brasil, Petrobras e Vale), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, Parques Tecnológicos para a Construção Civil (desenvolver métodos construtivos sustentáveis), Extensão Tecnológica e Novo Programa de Comunicação para a popularização da CT&I.
"O meu sonho" - disse - é ver os jovens produzindo, estudando, tornando-se profissionais".
*Tribuna do Norte
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