Eduardo Moreira
Para o TechTudo
Autoridades romenas prenderam Robert Butyka, 26 anos, acusado de invadir vários servidores da NASA, causando um prejuízo de mais de US$ 500 mil em danos aos sistemas de computadores da agência espacial dos Estados Unidos.
Motores do Endeavour.
(Foto: NASA)
Robert foi preso na cidade de Cluj, no oeste da Romênia, depois de investigações realizadas pela DIICOT, órgão do governo romeno que investiga ações de crime organizado e terrorismo. De acordo com a imprensa local, o acusado não possui ensino superior, não tem emprego formal, e utilizou o nickname “iceman” para realizar as invasões, que começaram no dia 12 de dezembro de 2010. As autoridades afirmam que o hacker invadiu vários servidores da NASA, destruindo dados de acesso restrito ou protegidos pela agência.
Butyka também é acusado por obter acesso não autorizado aos computadores, modificando e restringindo o acesso aos seus dados, sem nenhum tipo de autorização. O hacker também é acusado de posse de programas para atividades ilegais online. Enquanto Robert passa 24 horas sob custódia da polícia romena, as autoridades buscam estender o seu período de detenção para até 29 dias, até o seu julgamento. Vários computadores foram apreendidos da casa do acusado, que será julgado na Romênia, uma vez que não há pedidos de extradição no seu caso.
A NASA é um alvo comum para os hackers, que querem provar as suas habilidades, e Butyka não é o primeiro a invadir os sistemas de computadores da agência espacial norte-americana. Victor Faur, outro hacker romeno, invadiu vários servidores da NASA, do Departamento de Energia e da Marinha dos Estados Unidos em 2005. Hoje, ele recorre à decisão judicial, que ordena o pagamento de indenização no valor de US$ 240 mil ao governo norte-americano pela invasão e pelos danos causados.
Faur recebeu uma sentença de 16 meses de prisão em novembro de 2008, mas ele alegou que não danificou os sistemas que ele acessou sem autorização. De acordo com seus advogados, o governo dos Estados Unidos não conseguiu fornecer provas suficientes que justifiquem os danos calculados.
Via Huffington Post
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