Especialistas, pesquisadores, gestores públicos das três esferas do governo, além de representantes do setor de energias renováveis, estão reunidos na abertura da 3ª edição do Fórum Nacional Eólico - Carta de Ventos, realizado no Hotel Pirâmide, nesta segunda-feira (21), em Natal. A definitiva inserção da fonte eólica na matriz energética e a regionalização da competitividade serão os principais temas em debate hoje e amanhã. O evento reúne aproximadamente 600 executivos em duas edições e é considerado o principal encontro político econômico da indústria eólica brasileira.
Rodrigo Sena
Autoridades no ramo energético participam do encontro
O presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean Paul Prates, destacou a importância da produção eólica no Rio Grande do Norte. O Estado acumula metade da geração de energia eólica no país. O Brasil possui hoje 4,5 mil megawatts de potência instalada, o que equivale a R$ 15 bilhões de investimentos diretos, ao longo de cinco anos.
Rodrigo Sena
Discussão é a mais importante sobre energia eólica no Brasil
Até 2014, assinala Jean Paul-Prates, quando o Estado sediará a Copa do Mundo, o Rio Grande do Norte deixará de ser Estado importador para ser autossuficiente, com capacidade contratada e instalada equivalente de países como Portugal e Dinamarca.
"O Rio Grande do Norte é hoje um paradigma para o certo e para o errado do escrutinamento econômico do país em energia eólica", afirma.
Rodrigo Sena
Especialistas e pesquisadores participam de debate em Natal
O presidente apontou como principais desafios para expansão nacional da energia dos ventos, a efetivação das instalações das linhas de transmissões, os chamados linhões, cujas obras estõ em atraso em todo país, além de capacitação de mão de obra especializada e captação de fontes de financiamento, com a suspensão das linhas do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
*Tribuna do Norte
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