quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Polícia Civil prende casal suspeito de provocar aborto e abandonar feto dentro de ônibus no RN

Caso aconteceu nesta terça-feira (10) e foi descoberto por motorista e passageiros da linha interestadual que seguia de Pernambuco para o Ceará. Caso é investigado pela Polícia Civil.

Da redação
Por g1 RN



Um casal suspeito de realizar um aborto e abandonar o feto dentro de um ônibus de linha interestadual, na manhã de terça-feira (10) foi detido pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte em Assu.

Após serem levados à delegacia e confessarem o abordo, a mulher e o homem pagaram fiança e foram liberados e vão responder em liberdade.

Segundo a Polícia Civil, ao longo das diligências, os investigadores verificaram que a então gestante havia desembarcado do ônibus na cidade de Assú e estaria na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município para procedimentos médicos.

A equipe policial foi à unidade de saúde e abordou a mulher, que confessou que tomou medicamento abortivo de forma espontânea, com participação de outra pessoa.

Ela e o homem que a ajudou foram conduzidos à delegacia e autuados em flagrante. Ela por aborto provocado e ele por provocar aborto com o consentimento da gestante.

Feto encontrado


O feto foi encontrado no assento 25 de um ônibus que fazia linha interestadual, no início da manhã de terça (10), em Mossoró. De acordo com o delegado Paulo Torres, o ônibus seguia de Caruaru, em Pernambuco, para Fortaleza, no Ceará.

"O motorista que informou o fato disse que, ao chegar em Mossoró, foi alertado pelos passageiros que havia muito sangue no corredor e na escada do veículo. Ele seguiu o rastro e foi até a poltrona número 25, onde havia ainda mais sangue. Uma passageira que se apresentou como enfermeira foi ao local e constatou que havia um feto", disse o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, por meio dos bilhetes emitidos e pelo monitoramento das câmeras, a polícia descobriu que o casal que estava na poltrona 25 desceu do veículo na cidade de Assu.

O feto foi recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) em Mossoró.

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