Da redação
O termo live (ao vivo, em português), em pouco tempo, já entrou no vocabulário do brasileiro, que já entendeu que, pelo menos por enquanto, aquela é a maneira para assistir os shows de seus artistas favoritos. Agora, a renda de cantores vem das empresas que patrocinam tais transmissões ao vivo e não mais dos cachês. Só que as regras do YouTube são bem rígidas em relação a propaganda, direitos autorais e a monetização, que caiu muito.
Só que acaba de surgir a primeira empresa da transmissão de lives independente, e a criação dela deve movimentar o mercado de lives.
"Aqui não tem as regras do YouTube, você pode fazer live gratuita ou cobrando pelo acesso. A gente pode transmitir desde shows musicais a espetáculos de teatro, dança, cursos, congressos, seminários", conta Júlio Ramos, diretor da Central dos Eventos Live (https://centraldoseventoslive.com.br/).
A impressão que se tem no mercado musical é que as lives vieram pra ficar. Em entrevista com Wesley Safadão, gravada esta semana e que ainda vai ao ar na Coluna Leo Dias, ele garante que os shows não voltam nem tão cedo e não imagina como esse público agirá durante a volta dos espetáculos. Por isso, mesmo depois da volta dos espetáculos, as lives continuarão a existir. Para não se tornar algo monótono e uma live igual a outra, Safadão sempre trará convidados. Sua próxima transmissão será com o Raça Negra.
Mas a pergunta que fica: quanto a plataforma cobra para fazer a transmissão?
"Em cima da receita que o artista tiver, a plataforma fica com 20% e o artista com 80%. Caso o artista tenha um volume grande de lives e um valor maior de receita, é tudo negociável", responde Júlio Ramos. É isso, os tempos mudaram e, hoje em dia, com uma boa conversa o valor pode mudar bastante.
Essa nova plataforma permite ainda um chat para interação com o público e, o mais importante, será possível fazer doações durante a transmissão.
"Esta plataforma ajudará muitos profissionais e será um farol de novas oportunidades neste período", diz Júlio.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário