quarta-feira, 2 de junho de 2021

RN investiga segundo caso suspeito da variante indiana da Covid

Suspeito testou positivo para Covid-19 e está internado. Secretaria Estadual de Saúde vai enviar amostras para investigação na Fiocruz e no Instituto Evandro Chagas.

Da redação
Fonte: G1 RN


A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) informou nesta terça-feira (1º) que está investigando um segundo caso suspeito da variante indiana em um paciente do estado.
De acordo com o governo, a investigação será feita a pedido da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que o paciente estava em um mesmo voo que um caso confirmado da variante B.1.617, e recentemente testou positivo para a Covid-19. Ele está internado, em isolamento.

As amostras deste segundo paciente potiguar também serão enviadas para a Fiocruz e para o Instituto Evandro Chagas "com a finalidade de investigar possível contaminação pela nova variante no estado", segundo informou o governo do RN.

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O Brasil tem até o momento oito casos confirmados da variante indiana: seis deles no Maranhão (cinco estão em quarentena dentro do navio e um deles está internado em São Luís), um no Rio de Janeiro (de um passageiro vindo da Índia e que desembarcou em São Paulo) e um em Juiz de Fora (também viajou ao país asiático e chegou ao Brasil via Guarulhos-SP).

O Ceará teve um caso suspeito descartado na variante indiana, assim como o Distrito Federal, onde o paciente segue sendo investigado mesmo após ter testado negativo para Covid-19.

Variante indiana

De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a B.1.617 é mais contagiosa em uma comparação inicial com a variante britânica, mas ainda é investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de Covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.

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Apesar de ter sido notada no ano passado, foi somente em 10 de maio que a OMS classificou a variante B.1.617 como "preocupação global".

Acredita-se que variante se dissemine mais rápido. No entanto, cientistas ainda não sabem dizer se é mais letal e se tem maior transmissibilidade.

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