terça-feira, 26 de outubro de 2021

PF deflagra 2ª fase de operação contra contrabando de cigarros e produtos falsificados no RN; um policial é preso e outro afastado

Operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (26) em seis cidades potiguares e em São Paulo.

Da redação
Fonte: G1 RN


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a segunda fase da Operação Falsos Heróis, que investiga uma organização criminosa voltada ao contrabando de cigarros e produtos falsificados no Rio Grande do Norte. Um policial civil foi preso e outro afastado da função, segundo a corporação.

Cerca de 70 policiais federais cumprem 16 mandados de busca e apreensão e 5 de prisão preventiva expedidos pela 8ª Vara da Justiça Federal em Apodi, Areia Branca, Grossos, Mossoró, Parnamirim, Natal e São Paulo.

A Justiça também determinado o sequestro judicial de 21 contas bancárias, além de medidas cautelares contra 11 investigados - entre elas o afastamento dos dois policiais civis.


Segundo os investigadores, a organização criminosa investigada é suspeita de transportar produtos contrabandeados vindos principalmente do Suriname, pelo mar.

As embarcações usadas pela organização teriam nomes de heróis de histórias em quadrinhos e do cinema, como Thor, Hulk e Capitão América - por isso o nome da operação Falsos Heróis.

De acordo com PF, os produtos são "internalizados" de forma clandestina em pontos da costa potiguar através dos municípios de Areia Branca, Porto do Mangue e Macau, na região da Costa Branca potiguar. Depois, são distribuídos para outros estados brasileiros.


A corporação informou que durante a deflagração da primeira fase da Falsos Heróis, em outubro de 2020, foram reunidos elementos que permitiram identificar outros membros da organização criminosa.

Desde então, as apurações revelaram que alguns desses indivíduos ascenderam na estrutura hierárquica da organização e continuaram as ações criminosas.

Os alvos da operação são investigados pelos crimes de contrabando qualificado e organização criminosa armada, cujas penas, somadas, podem ultrapassar a 23 anos de prisão.


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