quarta-feira, 15 de julho de 2020

Crise: Grupo Guararapes demite 320 empregados na fábrica de Extremoz

Da redação
Fonte: Tribuna do Norte
A Guararapes Confecções S.A, um dos maiores grupos empresariais do País, controlador da Lojas Riachuelo, demitiu 320 funcionários que atuavam na fábrica localizada no Distrito Industrial, em Extremoz. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a empresa afirmou que está passando por uma readequação causada pela pandemia de covid-19. "A Riachuelo esclarece que está passando por uma readequação do seu negócio neste momento em que todo o varejo, um dos setores mais afetados da economia, foi desafiado pela pandemia", diz o texto.

A medida é reflexo da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, que atingiu o Brasil e o Rio Grande do Norte. Com mais de 150 mil metros quadrados, a fábrica é responsável pela produção da malharia do grupo e por parte da camisaria e tem mais de 7 mil funcionários. Uma outra unidade, em Fortaleza, produz tecido plano, como sarja, jeans e camisaria. A nota esclarece ainda “segue totalmente comprometido com seus planos para o Brasil e em preservar ao máximo seus colaboradores, que estão no coração da estratégia da companhia”.

Em março deste ano, no início da pandemia do novo coronavírus, a Guararapes antecipou as férias coletivas de aproximadamente 12 mil funcionários e o fechamento, inicialmente, por 10 dias, das fábricas em Extremoz, na região metropolitana de Natal, e em Fortaleza, no Ceará. A medida foi uma tentativa de proteger colaboradores da infecção pelo coronavírus. Os colaboradores dos setores administrativos estão cumprindo jornada reduzida e em home office. 

No Rio Grande do Norte, cerca de 96% dos funcionários foram abrangidos pelas férias coletivas. O restante dos colaboradores correspondem a serviços essenciais na empresa, como trabalhos de segurança, manutenções em máquinas, equipe comercial, entre outros. O Grupo emprega mais de 40 mil pessoas em todo o País.

De maneira preventiva,as áreas administrativas entraram em home office para profissionais com condições de efetuar o trabalho a distância e a partir de 18 de março foi definido a redução da jornada, com horários flexíveis e limitando em no máximo 50% do quadro presente nessas áreas, reduzindo a circulação de pessoas; foram disponibilizados álcool em gel em todas as unidades de negócio, reforçamos as rotinas de limpeza e higienização das áreas, s informativos e instruções da forma correta de higienizar as mãos foram distribuídos e os equipamentos que possam gerar um possível contágio foram imediatamente desativados.

Além disso, “foram criados dois comitês para estudar e tratar o assunto: um Comitê Executivo, composto pela Diretoria Executiva e Conselho, e um Comitê Tático, composto pela área de Gente, para atuar de forma ágil, eficaz e respeitosa; os casos considerados suspeitos, foram encaminhados para avaliação médica, receberam orientação e estão sendo monitorados pela área de Saúde. Seguindo as práticas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, esses colaboradores ficaram afastados, cumprindo o isolamento orientado pelos órgãos oficiais”, detalhou a Guararapes. 

A companhia afirmou que adotou todos os protocolos de segurança recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde e, segundo a nota, “mantém uma comunicação constante com as equipes para permanecer conversando, se ajudando, esclarecendo”.

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