Da redação
Por Departamento de Comunicação - PALMEIRAS
Tri da Libertadores! O Palmeiras sagrou-se campeão sobre o Flamengo em jogo iniciado na tarde deste sábado (27), no Estádio Centenário de Montevidéu, no Uruguai, pela final da Libertadores (jogo único em campo neutro). Pelo placar de 2 a 1 – gol de Raphael Veiga aos quatro do primeiro tempo e de Gabriel para o Rubro-Negro, aos 26 do segundo, e de Deyverson, aos quatro do primeiro tempo da prorrogação, o Verdão levou a melhor e superou o rival.
Desta forma, o Verdão faturou a edição de 2021: o terceiro de sua história (ao lado de 1999 e 2020), sendo o primeiro bicampeonato, se tornando o primeiro clube a conquistar um bicampeonato do Continental neste século. O Boca Juniors conquistou em 2000 e 2001, mas o ano de 2000 ainda é considerado Século XX.
O jogo do título, de quebra, reforçou marcas irretocáveis do Verdão como o time brasileiro mais tradicional em Libertadores, sendo absoluto em praticamente todos os índices comparando com seus compatriotas: agora é quem tem mais títulos (três, ao lado de Santos, São Paulo e Grêmio), mais finais disputadas (seis, ao lado do São Paulo – o Verdão disputou as de 1961, 1968, 1999, 2000, 2020 e 2021). Vale ressaltar que o Maior Campeão do Brasil foi o primeiro clube brasileiro a chegar à decisão do torneio (em 1961, contra o Peñarol-URU, com o jogo de ida em Montevidéu).
Além disso, o Verdão é, dentre os Brasileiros, na Libertadores, o que soma mais jogos (210, seguido do Grêmio, 208), mais vitórias (117, seguido do Grêmio, com 108), mais gols no geral (392, seguido do Grêmio, 318), mais jogos em casa – apesar de o jogo de hoje ter sido em campo neutro, ou seja, recorde que já possuía (103, contra 102 do Grêmio), segundo com mais vitórias em casa (atrás só do São Paulo, com 72, e ao lado do Grêmio, com 71) e mais gols em casa (233, seguido do São Paulo, com 206); é ainda o brasileiro com mais jogos fora de casa (104, seguido do Grêmio, 102), com mais vitórias fora de casa (44, a frente do Grêmio, 36) e com mais gols fora de casa (156, contra 122 do Grêmio, segundo da lista – não inclui gols em campo neutro).
Fora de casa, aliás, o Palmeiras possui o maior recorde de invencibilidade de um clube em toda a história da Libertadores: é o atual, de 15 jogos (dez vitórias e cinco empates). O time que chegou mais perto no quesito foi o River Plate-ARG de 2018-2019, que permaneceu por 12 jogos invictos fora de casa naquelas edições (esta estatística não contabiliza jogos de mando neutro, como contra o Santos em janeiro, no Maracanã, e este contra o Flamengo, em Montevidéu).
O Maior Campeão do Brasil é ainda o clube brasileiro com mais participações de Libertadores: são 21 até aqui, mas já tem a sua 22ª participação garantida em 2022, o que coloca o Verdão como o clube com mais edições na Libertadores, isoladamente, seguido do São Paulo e do Grêmio, ambos com 21 participações.
E quando o tema se restringe a participações seguidas, em 2021, o Verdão alcançou mais um feito histórico: chegou a sua sexta consecutiva, um recorde na história do clube. E como já está garantido para a edição de 2022, garantiu, assim, a sua sétima disputa em série, se tornando o líder dentre os times brasileiros com mais edições seguidas, ao lado do São Paulo (o Tricolor disputou sete ininterruptas entre 2004 e 2010).
E nesta sua jornada recente de participações, o Alviverde alcançou mais um feito histórico, se tornando, na edição de 2018, o primeiro clube brasileiro a ter vencido em seis países diferentes em uma mesma edição de Libertadores, acumulando triunfos na Colômbia (contra o Junior Barranquilla), Argentina (Boca Juniors), Peru (Alianza Lima), Paraguai (Cerro Porteño), Chile (Colo Colo) e no próprio Brasil (Alianza Lima, Junior Barranquilla e Colo-Colo). Antes, o Verdão estava empatado com outros cinco times nacionais que já conseguiram vencer em cinco países diferentes na Libertadores. São eles: Cruzeiro (1976), Flamengo (1981), Vasco (2001), Santos (2007) e Grêmio (2009).
As marcas impressionantes do Verdão em Libertadores não param por aí. Dentre os principais clubes que figuram na Libertadores – os que possuem pelo menos 150 partidas no torneio –, de qualquer nacionalidade, o Palmeiras é o clube que detém a melhor média de gols: de 1,86 gol marcado por partida (392 gols em 210 jogos), seguido por Cruzeiro, com 1,84 (307 gols em 166 jogos), e River Plate, com 1,65 (616 gols em 373 jogos).
Em números absolutos, o Palmeiras é o sétimo clube com mais gols na Libertadores, sendo o número um dentre os brasileiros com seus 392 gols marcados nas 210 partidas que disputou, atrás só do Cerro Porteño-PAR, 6º (com 405 gols em 317 jogos), do Olimpia-PAR, 5º (com 455 gols em 320 jogos), do Boca Juniors-ARG, 4º (com 471 gols em 308 jogos), do Peñarol-URU, 3º (com 555 gols em 369 jogos), do Nacional-URU, 2º da lista (com 559 gols em 401 jogos), e do River Plate-ARG, clube com mais gols na Libertadores (616 bolas na rede em 373 partidas).
Segundo representante brasileiro na Libertadores, em 1961, por ter vencido a segunda edição do Campeonato Brasileiro em 1960, a Taça Brasil (o primeiro foi o Bahia, campeão brasileiro de 1959 e participante da primeira edição da história da Libertadores, em 1960), o Palmeiras, além dos títulos de 1999, 2020 e 2021, o também acumulou três vice-campeonatos, em 1961, 1968 e 2000. Na competição continental, fez sua estreia em 04/05/1961, contra o Independiente-ARG e venceu por 2 a 0, com gols de Gildo e Zequinha (Gildo que marcou o primeiro gol do Palmeiras na Libertadores e, mais tarde, em 1964, também faria o gol mais rápido da história do Palmeiras, contra o Vasco, no Maracanã, aos nove segundos – sendo este o gol mais rápido também do Estádio Maracanã até os dias atuais). A estreia do Palmeiras na Libertadores aconteceu no Estádio Presidente Perón, em Avellaneda, na Argentina.
Ao longo da história, o jogador que mais vestiu a camisa do Verdão foi o ex-goleiro Marcos, que brilhou na edição campeã de 1999, com 57 partidas – do atual elenco, Dudu e Weverton são os que mais jogaram e também os segundos na lista no geral, com 41 partidas); já o ex-meia Alex, que também foi campeão em 1999, tem o recorde de maior artilheiro pelo clube na competição: 12 gols – Rony e Willian, com 11, são os principais do atual elenco e também vice-artilheiros do clube na história da Libertadores no geral, ao lado de Tupãzinho (ídolo dos anos 60) e Borja (no Palmeiras de 2017 a 2019).
Na Libertadores, o Palmeiras soma 210 partidas, mas algumas especiais, sobretudo as finais contra o Deportivo Cali em 1999, quando foi campeão nos pênaltis no Palestra Italia; sobre o Santos, em janeiro de 2021 (edição de 2020) no Maracanã, com gol de Breno Lopes nos acréscimos; e agora em 2021 contra o Flamengo. Outros jogos memoráveis também entraram para a história: a maior goleada do Verdão aconteceu em 04/05/1995: um 7 a 0 sobre o equatoriano El Nacional, com gols de Edmundo duas vezes, Válber duas vezes, Rivaldo duas vezes e Paulo Isidoro, no antigo Palestra Italia. Houve também o emblemático 6 a 1 sobre o Boca Juniors-ARG na Libertadores de 1994; mais recentemente, os 3 a 2 de virada sobre o Peñarol no Uruguai, jogo que ficou marcado por confusão ao final da partida; e ainda um 3 a 0 sobre o River Plate, na casa dos argentinos, no jogo de ida da semifinal de 2020. E muitas outras partidas que, juntos, são episódios que ajudaram a dar um rosto à trajetória e tradição do Palmeiras em Libertadores.
Confira como foram as três conquistas de Libertadores do Verdão:
Campanha vencedora de 1999
Campanha vencedora de 2020
Campanha vencedora de 2021
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