segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Mais cortes em programas sociais dificultarão a vida dos brasileiros em 2016

Da Redação com De Fato
Os programas sociais ressaltados por Dilma na campanha eleitoral estão minguando e a situação pode piorar com os cortes no orçamento que serão anunciados em março. No ano passado, programas como Brasil Carinhoso e Minha Casa Minha Vida perderam recursos. Em 2015, oito entre os nove principais projetos sofreram queda no orçamento. Iniciativas da “Pátria Educadora” de Dilma também amargaram a “tesoura”, como o Fies. A expectativa é que em 2016 o processo de desidratação das principais iniciativas da Esplanada continuem.

O deputado Raimundo Gomes de Matos (CE) lembra que a perspectiva da diminuição dos programas sociais é grave. “Sabemos que há uma necessidade nesse momento de termos investimentos sociais, em virtude do desemprego e da vulnerabilidade que estão surgindo no nosso país”, justifica.

Alguns programas que tiveram mais orçamento registraram perda real em relação a 2014. O Bolsa Família, por exemplo, recebeu R$ 1 bilhão a mais em 2015. Corrigido pela inflação, entretanto, o valor é 4,7% menor do que em 2014. Este também é o caso dos programas Brasil Sorridente e Pronaf.

De acordo com o Orçamento aprovado em dezembro, o Pronatec terá 44% a menos em relação ao ano anterior. O Minha Casa Minha Vida sofreu corte de 58%. A presidente Dilma assumiu recentemente, pela primeira vez, que não será possível atingir a meta de entregar 3 milhões de residências na terceira fase do programa.

Para Gomes de Matos, mais uma vez a petista se mostra sem condições de governar o país. “A presidente está perdendo toda a capacidade de gestão do país, em relação às questões dos compromissos assumidos, no corte nos orçamentos, como também continua dando calote no povo brasileiro quando diminui todos os investimentos da área social”.

O mais grave dos casos é o programa Brasil Carinhoso, que repassa verba para creches. Em 2015, o programa sofreu perda superior a 51% em seu orçamento. “Tudo isso mostra a incapacidade de gerenciamento, visto que há um descompasso em relação ao planejamento e as execuções orçamentárias. Nesse momento em que há necessidade dos investimentos, é preciso fortalecer os programas sociais”, afirma o parlamentar.

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