Outra novidade é que a partir de dezembro o Rio Grande do Norte vai começar a exportar frutas para a China, com ênfase do melão na entressafra asiática
Da redação
Com informações do AGORA RN
O presidente do Comitê Executivo de Fruticultura de Exportação do Rio Grande do Norte (Coex), Luiz Roberto Barcelos, divulgou – no último dia de Expofruit, maior feira de fruticultura irrigada do país – os primeiros números do evento: meta de realização de negócios ultrapassou a barreira R$ 40 milhões e o outro motivo de comemoração é que a partir de dezembro, deste ano, as exportações de melão para a China serão iniciadas.
De acordo com Barcelos, Mossoró – local de realização da feira – pode ser qualificada como capital mundial do melão. Os números precisos do balanço de Expofruit serão divulgados até o final da próxima semana. Contudo, Barcelos disse que está muito satisfeito com o resultado da feira, na qual a próxima edição está marcada para 2020. No caso das exportações para a China, o empresário deixou claro que os dois países estão resolvendo as últimas pendências fitossanitárias – medidas que previnem a contaminação dos produtos por doenças e pragas nas plantas.
Hoje, no estado, a fruticultura é responsável por um terço da pauta de exportações. Ano passado, foram exportados cerca de US$ 130 milhões em frutas só do Rio Grande do Norte, embora este número total seja maior pelo fato de acontecer – no porto de Natal – o escoamento da produção dos municípios de Petrolina, em Pernambuco; e Juazeiro, na Bahia. Esses números referem-se apenas às duas principais frutas exportadas: melão e melancia. O setor gera cerca de 30 mil empregos – entre diretos e indiretos. Na Expodruit, os 300 estandes à disposição na Estação das Artes foram comercializados.
Para Luiz Roberto Barcelos, há outros motivos para a fruticultura potiguar comemorar e o principal deles é a ampliação dos outros mercados da exportação: Europa, América do Sul e Ásia. “Estamos felizes porque conseguimos fechar mais negócios com países do leste europeu, com destaque para a Rússia. No Mercosul, vamos exportar mais para Argentina, Uruguai e Chile, além do continente asiático, que hoje comporta os países árabes – com ênfase nos Emirados Árabes -, além do mercado chinês, que iniciaremos as exportações no máximo no início do próximo ano”, disse Barcelos.
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