Ele tinha 56 anos de idade e sofreu um infarto fulminante
Da redação
Fonte: AGORA RN
Ex-secretário geral da Presidência, Gustavo Bebianno morreu na manhã deste sábado (14) em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Ele tinha 56 anos de idade e sofreu um infarto fulminante.
À imprensa, o presidente do diretório do PSDB do Rio de Janeiro, Paulo Marinho, disse que ele passou mal por volta das 4h de hoje. "Infelizmente, é verdade. Passou mal, foi levado ao hospital, tentaram reanimá-lo, mas não resistiu", afirmou.
No último dia 5, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a pré-candidatura de Gustavo Bebianno à Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo o partido, o lançamento oficial da candidatura seria em 4 de abril, na capital fluminense.
Além de líder do PSL, Bebianno ocupou a Secretaria-Geral da Presidência durante um mês e 18 dias. Ele foi o pivô da primeira crise política do governo Bolsonaro, gerada pela suspeita de que o PSL fez uso de candidatura "laranja" nas eleições de 2018 para desviar verbas públicas. Ele sempre negou irregularidades.
O ex-ministro afirmou na época que foi demitido do cargo pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro. Ele disse ter "amor" e "afeto" pelo presidente e declarou não ter dúvida de que o governo Bolsonaro “será um sucesso”.
Bebianno era o presidente nacional do PSL durante a corrida presidencial. Foi uma das figuras mais próximas ao presidente durante a campanha e atuou como um dos conselheiros do então candidato na disputa.
Advogado de formação e faixa-preta em jiu-jitsu, Bebianno conheceu Bolsonaro em 2017, quando o presidente ainda era deputado. Nessa época, ele se ofereceu para atuar em processos judiciais de Bolsonaro de graça.
Bebianno ganhou a confiança de Bolsonaro a ponto de dirigir o partido durante a eleição e de acompanhar de perto a recuperação do então candidato após o episódio da facada. Bebianno também foi um dos primeiros ministros anunciados pela gestão Bolsonaro.
*Com informações do UOL Notícias e do G1
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