terça-feira, 20 de setembro de 2016

Professores da UFRN decidem paralisar atividades na próxima quinta

Categoria informou que pretende parar universidade contra propostas do Governo Temer.

DA REDAÇÃO COM NOMINUTO.COM
POR ADURN
Adurn
Os professores discutiram as movimentações de propostas e projetos que tramitam no Congresso Nacional e decidiram parar atividades nesta quiinta-feira.
Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram paralisar as atividades nesta quinta-feira (22). A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta segunda-feira (19), no auditório da Escola de Música, campus central da UFRN.

A categoria informou que pretende parar a universidade "em defesa da Educação Pública e contra as propostas regressivas do governo de Michel Temer".

À luz da conjuntura política e econômica, os professores discutiram as movimentações de propostas e projetos que tramitam no Congresso Nacional e apontam para cenários que consideram preocupantes quando se fala em políticas públicas educacionais.

Entre as medidas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 (que cria um novo Regime Fiscal e reduz investimentos públicos na saúde e educação para os próximos 20 anos), o projeto de Lei 257/2016 (que trata, principalmente, das condições de renegociação da dívida dos Estados e Municípios), Reforma Previdenciária, Lei da Mordaça, cobrança de mensalidade em instituições públicas e a necessidade da luta em defesa do Pré-sal.

“Precisamos mostrar que os servidores públicos, especialmente os professores, estão preocupados não apenas com o destino de suas carreiras, mas das Universidades Públicas e das conquistas que foram feitas ao longo desses últimos anos”, ressaltou o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, ao falar da decisão da categoria.

A professora Angela Ferreira, do Departamento de Odontologia, classificou como “extremamente grave” a perspectiva para as áreas da Saúde e Educação se aprovada a PEC 241, lembrando, ainda, dos prejuízos aos trabalhadores de todo o país e, particularmente, para o funcionalismo público.

“Dia 22 vai ter uma mobilização a nível nacional, e nosso Sindicato não poderia deixar de estar junto. Será uma importante forma de resistir a esse verdadeiro desmonte do estado brasileiro. Nós vamos nos contrapor e o Sindicato está de parabéns pela forma como está liderando esse processo de resistência”, enfatizou.

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