Cristiano Luiz Botino foi baleado na zona norte e morreu no hospital.
DA REDAÇÃO COM JORNAL NACIONAL
Onze pessoas foram executadas uma chacina na região de Londrina - no norte do Paraná. Outras 15 ficaram feridas. A polícia investiga se os crimes têm relação com a morte de um PM.
As mortes começaram depois da uma hora da manhã. Foram registradas em Londrina e em cidades próximas. Só em uma casa, três pessoas foram assassinadas e outras três ficaram feridas.
Um morador contou que cinco ou seis homens chegaram em dois carros e começaram a atirar. “Eles estavam tudo de colete, alguns com umas roupas pretas, tudo de colete. Eram uns cinco ou seis homens aí com tudo nos carros, né? Efetuou os tiros e foi embora. Enquanto não acabou as balas eles, não pararam de atirar. Mais de 30 tiros”, diz a testemunha.
Um dos mortos dentro da casa era parente de uma mulher. “Eles estavam todos em amigos na casa e, logo em seguida, chegaram e deram uns tiros pelo vidro do portão. Inclusive, tinha uma criança do lado da pessoa, que não está mais aqui com a gente, que morreram três na casa, né?”, conta uma mulher que é parente de um dos mortos da casa.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná criou uma força-tarefa para investigar se a onda de violência tem ligação com a morte de um policial militar na sexta-feira (29). Cristiano Luiz Botino, de 33 anos, foi baleado na zona norte de Londrina e morreu no hospital. Na hora do crime ele não estava trabalhando e não usava farda.
“Se nós identificarmos que há participação de militares em ações não pautadas pela lei pra vingar a morte de quem quer que seja, efetivamente os mecanismos de saneamento e expurgo serão adotados no âmbito da Polícia Militar do estado do Paraná”, diz o comandante geral da PM do Paraná, Maurício Tortato.
Desde o início do ano, outros quatro PMs foram assassinados no Paraná. No começo da semana, um policial militar foi baleado em Londrina. Imagens mostram o momento em que dois homens chegaram atirando. Foram pelo menos dez disparos. O policial sobreviveu.
“Isso pode ser uma guerra de quadrilha. Não há que se descartar nenhuma linha e todas as linhas tem que ser trabalhadas. Portanto só a investigação nas próximas horas já devemos ter algum resultado de linha de autoria em relação a alguns casos desses”, diz o secretário de segurança do Paraná, Wagner Mesquita.
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