A defesa de Alves sustenta, no processo sobre a conta no exterior, que ele não movimentou a conta na Suíça e não teve responsabilidade no envio dos recursos a Dubai.
Da redação com AGORA RN
Preso há três meses no Rio Grande do Norte, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves permanece como membro da Executiva Nacional do PMDB. Ele é um vogal. Não há sinal de que sua situação será alterada.
O ex-ministro de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, por sua vez, foi afastado na quarta-feira (13). Mas sua suspensão só ocorreu após ele ter pedido licença.
DUBAI – Em sua delação premiada, o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro afirmou aos investigadores que o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atualmente em prisão preventiva, esvaziou uma conta bancária em Dubai, nos Emirados Árabes, e trouxe os recursos para o Brasil.
De acordo com Funaro, antes de ser depositado em Dubai, o dinheiro estava no banco suíço Julius Baer. As autoridades suíças quebraram o sigilo bancário da conta no Julius Baer porque Alves estava sob investigação. O ex-ministro decidiu, então, enviar os recursos para os Emirados Árabes em 2015. Os valores foram depositados pela Carioca Engenharia.
O delator afirma que foram realizadas operações de “dólar-cabo” para que Alves pudesse dispor desses recursos no Brasil. Prática tradicional para lavagem de dinheiro, esse tipo de operação geralmente consiste em um doleiro receber no exterior e disponibilizar recursos no país.
A defesa de Alves sustenta, no processo sobre a conta no exterior, que ele não movimentou a conta na Suíça e não teve responsabilidade no envio dos recursos a Dubai.
Fonte: Época
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