Da redação com Mossoró Hoje
Por Anna Paula Brito
O e-mail que o MOSSORÓ HOJE teve acesso foi enviado na tarde desta segunda-feira (13) pela diretora do Centro de Ciência Sociais Aplicadas (CCSA), Maria Alerte Duarte de Araújo. Nele a diretora detalhou aos alunos os valores bloqueados pelo Governo Federal e afirmou que, se não houver mudanças na decisão, as atividades ficarão inviabilizadas, o que significa a paralisação, também, das aulas.
No final da tarde desta segunda-feira (13) os alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) receberam um e-mail, assinado pela diretora do Centro de Ciência Sociais Aplicadas (CCSA), Maria Alerte Duarte de Araújo, detalhando os valores que foram bloqueados pelo Governo Federal e a que áreas eles eram destinados.
No e-mail a diretora explica que, se não houver o desbloqueio dos recursos até o mês de agosto, o funcionamento da universidade ficará inviabilizado.
Em outras palavras, se o governo federal não voltar atrás sobre o corte anunciado para as universidades e institutos federais, essas instituições não terão como manter as portas abertas e mais de 41 mil alunos ficarão sem aulas, somente no RN.
Anna Karoline Almeida Soares, estudante do curso de Fonoaudiologia, contou a o MOSSORÓ HOJE que eles também receberam o e-mail do seu departamento e que está todo mundo assustado e triste com a notícia.
"Todos da minha sala estão chocados. Ninguém sabe se vai conseguir terminar o semestre direito ou mesmo se vai iniciar um novo semestre. O pessoal do sétimo período, que atua na clínica de fonoaudiologia, não sabe se vai dar andamento no trabalho, porque havendo o corte, todos os materiais necessários para o trabalha também são cortados. É desestimulante continuar estudando com esse rumores, sem saber como será nosso futuro e sem saber se teremos aulas", explicou.
Ainda nesta segunda-feira, os Reitores das duas universidades federais e do instituto federal entregaram aos deputados federais do Rio Grande do Norte um documento que aponta o nível de atuação atual e os possíveis impactos que serão causados nas instituições pelo corte anunciado pelo Ministério da Educação de 30% no orçamento previsto para 2019.
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Os dados do documento serão apresentados pelos deputados federais ao Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de discutir o porquê desses cortes e mostrar que essa situação vai fechar as portas das instituições que são parceiras do estado e fazem com que os seus alunos tenham ascendência social.
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