Na página, o visitante pode clicar no ícone do sol e observar um sertão cinzento e de galhos. Já clicando no ícone da nuvem, aparece a mesma área só que de uma forma diferente, aparece um sertão verde, cheio de vida
Da redação com Mossoró Hoje
Por Assessoria da Ufersa
O Projeto Caatinga, desenvolvido pela Ufersa em parceria com a Petrobras, lançou esta semana, durante a programação do Congresso Nordestino de Engenharia Florestal, o dispositivo “Caatinga 360”. A plataforma virtual, disponível no portal Ufersa, oferece ao visitante um passeio pela caatinga brasileira mostrando as suas características durante os períodos de seca e de chuva no sertão. Na página, o visitante pode clicar no ícone do sol e observar um sertão cinzento e de galhos. Já clicando no ícone da nuvem, aparece a mesma área só que de uma forma diferente, aparece um sertão verde, cheio de vida.
A página do projeto “Caatinga 360” também oferece a opção de visitar o bioma de forma 3D com óculos de realidade virtual. O usuário pode conferir as imagens do computador, tablet ou celular. E se não bastante isso tudo, o passeio virtual ainda conta com sonorização. “Eu gosto muito de som e achei que iria ser bem importante se disponibilizar a sonorização. Por iniciativa própria e com o apoio da Assessoria de Comunicação da Universidade, conseguimos gravar, em algumas manhãs de domingo, um pouquinho de som dessas áreas. E foi uma surpresa muito grande. É muito som, é muita ‘gente’ conversando na caatinga o tempo inteiro. É um trabalho amador, mas no final, garantimos o som para o passeio virtual”, explicou o professor Jeferson Dombroski, que coordena o projeto junto com a professora Rejane Botrel, ambos do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais.
Os dois docentes acompanharam desde o início a criação do “Caatinga 360”. Segundo eles, a ideia partiu de uma equipe da própria Petrobras, que desenvolveu o suporte com o apoio da Superintendência de Tecnologia da Informação da Universidade. “É a oportunidade de alguém que está lá em Nova York ou no Alaska, por exemplo, de entrar no nosso bioma e fazer um passeio virtual, do mesmo jeito que alguém faz um passeio virtual no Louvre, em Paris”, destacou o professor Dombroski.
Além de aproximar o público do bioma, a ideia do “Caatinga 360” é mostrar o potencial da fauna e da flora do sertão nordestino. “Não tem mais aquela forma de ver e ensinar a caatinga com uma senhora segurando a mão de um menino magro com uma lata d’água na cabeça sobre um chão rachado, o projeto mostra que a caatinga é rica. É dessa forma que a gente tem que ensinar as pessoas e não só os universitários”, explicou a professora Rejane.
A professora finaliza: “Não devemos comparar o nosso bioma com outros biomas. Na Mata Atlântica, encontramos 200 espécies em um hectare, na caatinga encontramos 30, mas são 30 espécies que resistem a seca, e é essa a nossa riqueza”.
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