Bancada potiguar se dividiu com dois votos favoráveis, três contrários e três ausências.
Da redação com nominuto.com
Por Estadão Conteúdo
Após sucessivas derrotas na Câmara, o governo conseguiu aprovar nesta quarta-feira (22), a medida provisória que reestruturou o número de ministérios na gestão Jair Bolsonaro, mas o Centrão seguiu o script que traçou desde o início e retirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do ministro da Justiça, Sérgio Moro. O órgão deve voltar para o Ministério da Economia.
A votação foi apertada. Com uma diferença de apenas 18 votos – o placar foi 228 a 210 –, o governo não conseguiu evitar o novo revés imposto pelo Centrão, mais uma vez aliado a partidos de oposição. Deputados justificaram que em vários países o órgão de inteligência financeira é vinculado ao Ministério da Economia e não faria sentido o Brasil mantê-lo na Justiça apenas para agradar a Moro.
Da bancada federal do Rio Grande do Norte, três deputados votaram a favor de manter a Coaf no Ministério da Justiça, enquanto dois optaram por se posicionar contra a manutenção do conselho nas mãos do ministro Sérgio Moro. Três parlamentares se abstiveram do voto ou não participaram da votação, são eles: João Maia (PR), Rafael Motta (PSB) e Fábio Faria (PSD).
Os parlamentares que votaram a favor da Coaf na Justiça foram: Walter Alves (MDB), General Girão (PSL) e Benes Leocádio (PRB). Nátalia Bonavides (PT) e Beto Rosado (PP) votaram contra.
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