Segundo investigação, esquema envolvia uso de documentos falsos. Operação Cubo de Rubik cumpre três mandados em Natal e São José de Mipibu nesta terça-feira (15).
Da redação
Por G1 RN
Uma operação federal deflagrada nesta terça-feira (15) visa desarticular um esquema criminoso que usava documentações falsas para a obtenção de benefícios previdenciários. As fraudes já teriam desviado cerca de R$ 200 mil e chegariam a R$ 1 milhão em longo prazo.
A Operação Cubo de Rubik foi iniciada pela Força-Tarefa Previdenciária no Rio Grande do Norte, integrada pela Polícia Federal e a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Cerca de 15 policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal nas cidades de Natal e São José de Mipibu, na região metropolitana da capital.
Segundo a PF, a fraude consistia na utilização de registros civis falsos para criar dependentes fictícios e posteriormente solicitar o benefício de pensão por morte.
"Do total de benefícios fraudulentos já detectados, o prejuízo estimado aos cofres da União é de aproximadamente R$ 200 mil e, em se considerando que tais benefícios poderiam ser pagos até que os falsos dependentes alcançassem a maioridade, esse montante poderia chegar a R$ 1,03 milhão, valendo salientar que, com a continuidade das investigações muitos outros beneficiados do esquema poderão ser descobertos e esse valor ser ainda maior", informou a PF, em nota.
De acordo com a corporação, o nome da operação é uma alusão ao quebra-cabeça Cubo de Rubik, também conhecido como Cubo Mágico, que possibilita múltiplas resoluções e formatos, assim como o modo como os fraudadores atuavam, se apresentando com diversas identidades.
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