Número representa 24,5% da capacidade de armazenamento dos reservatórios potiguares. Apesar de aumento dos recursos hídricos, estado ainda tem reservatórios secos e em volume morto.
Da redação com G1 RN
Por G1 RN
Devido ao bom período chuvoso, as reservas de água superficiais do Rio Grande do Norte acumulam 1.081.453.341 m³ nesta segunda-feira (1º), o que representa 24,51% do total que as bacias hidrográficas potiguares conseguem armazenar - 4.411.787.259 m³. Apesar de estar longe do da capacidade máxima, o número representa mais que o dobro registrado na mesma data em 2018, quando havia 520.292.353 m³ de água nos açudes e lagoas do estado.
As informações são do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), que monitora 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos de água.
“Mesmo com as reservas hídricas em melhor situação, é muito importante que todos façam o uso sustentável da água para que tenhamos a maior quantidade de água, pelo maior tempo permissível”,afirma o diretor-presidente do Igarn, Caramuru Paiva.
Entre esses reservatórios, quatro já atingiram 100% das suas capacidades e “sangraram”. Foi o caso do Beldroega, em Paraú; Pataxó, em Ipanguaçu; Encanto, localizado em Encanto; e Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz.
Outros reservatórios já se encontram com mais de 70% de suas capacidades. Casos de Mendubim, em Assú, com 93,09% do seu volume total; Marcelino Vieira (81,31%); Rodeador, em Umarizal (79,59%); e Apanha Peixe, em Caraúbas (71,83%).
Ainda há oito reservatórios se encontram em volume morto, o que corresponde a 17,02% dos mananciais monitorados. Os açudes que ainda permanecem secos são seis, o correspondente a 12,76% dos reservatórios monitorados.
No mesmo dia em 2018, os açudes em volume morto eram 17 e correspondiam a 36,17% das barragens monitoradas. Já os reservatórios secos eram 10, ou 21,27% dos mananciais monitorados.
Maiores barragens
O maior reservatório do estado, com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves acumula 551,616 milhões de m³, ou 22,98% da sua capacidade total. No mesmo dia do ano passado, ela estava em volume morto, com 282.267.267 m³, o que significava 11,76% da sua capacidade.
Já a barragem Santa Cruz do Apodi, segundo maior reservatório do estado, com capacidade para 599,712 milhões de metros cúbicos, está com 138.248.732 m³, o equivalente a 23,05% do seu volume máximo de acumulação. Na mesma época de 2018 ela estava com 87.055.280 m³, ou 14,52% da sua capacidade total.
O açude Umari, localizado em Upanema, com capacidade para 292,813 milhões de m³, está acumulando 108.649.165 m³, correspondentes a 37,11% da sua capacidade total. Já em 2018 ela estava com 36.674.381m³, percentualmente, 12,52% da sua capacidade total.
Baixos volumes
Entre os reservatórios que ainda estão com baixos volumes estão: Itans, em Caicó, com 1,67% da sua capacidade; Zangalheiras, em Jardim do Seridó, com 1,14%; e Pau dos Ferros, com 1,94%.
Já entre os que permanecem secos, estão: Marechal Dutra, popularmente conhecido como Gargalheiras, em Acari; Dourado, localizado em Currais Novos; e Santana, em Rafael Fernandes.
Lagoas
A lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da zona norte da capital, está com 8.893.690 m³, o que representa 80,71% do seu volume máximo, que é 11.019.525 m³. Já a lagoa do Jiqui, que abastece parte da zona sul de Natal, está com 100% da sua capacidade.
A lagoa do Bonfim, que atende aos municípios abastecidos pela adutora Monsenhor Expedito, está com 43.785.770 m³, que correspondem a 51,96% do volume total que pode acumular, que é 84.268.200 m³. Por sua vez, a lagoa do Boqueirão, que tem sua água utilizada para vários fins, está com 10.944.058 m³, percentualmente, 98,71%, do seu volume total, que é de 11.074.800 m³.
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