Carlos Guerra Júnior/Da Redação
Após paralisarem o trânsito na BR-304, próximo a Santa Maria nesta segunda-feira (5), os manifestantes do Movimento Sem-Terra (MST) estão realizando a interdição da BR 405 na entrada de Apodi.
As manifestações fazem parte de um protesto generalizado do MST no Brasil, que querem a negociação direta com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, tendo como pauta a reforma agrária.
A paralisação na entrada de Apodi iniciou às 9h e já impediu o tráfego de cerca de 400 veículos, entre os que desejam entrar e sair na cidade. A interdição vem sendo feita com a queima de troncos e pneus e não tem previsão para término.
Os manifestantes de Apodi são do Assentamento Edivan Pinto, localizado na entrada de Apodi e, segundo o MST “representa uma das maiores expressões da luta de classes de um povo, que motivado pelos sentimentos de indignação, oriundos de suas histórias de vida, marcadas por injustiças e marginalização, se alimentam da esperança da luta, materializam-se em organização, resistência e buscam as suas libertações com a libertação da terra. Terra esta que deve se comprometer com o povo, com a soberania e a segurança alimentar, com a produção de alimentos saudáveis, com a igualdade, com a justiça, e com projetos de vida”.
O Assentamento surgiu após insatisfação dos agricultores locais com as obras do Perímetro Irrigado da Chapada. Segundo os manifestantes, a obra obriga que eles desocupem terrenos férteis, para se deslocarem para terrenos não-férteis, para que a obra seja realizada, uma vez que um trecho do Perímetro passa pelos seus terrenos atuais.
De fato
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