Em média, quem nasce no Rio Grande do Norte tem expectativa de viver 76 anos, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (29). Diferença entre homens e mulheres é de oito anos.
Foto: Reprodução
O potiguar tem a maior expectativa de vida ao nascer, entre os brasileiros das regiões Norte e Nordeste. Isso é o que aponta a Tábua Completa de Mortalidade, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE. De acordo com o documento, quem nasceu no Rio Grande do Norte em 2017 tem expectativa de viver 76 anos - idade igual à média nacional.
A expectativa de vida ao nascer da população potiguar aumentou, em relação ao ano anterior, quando era de 75,7. Em 2016, a expectativa de vida do brasileiro, como um todo, era de 75,8 anos e também chegou a 76 no ano passado.
A diferença de expectativa entre os gêneros, porém, tem uma disparidade de oito anos. É a quinta mais alta no país. Enquanto as mulheres potiguares vivem em média 80 anos, os homens chegam aos 72. Nesse quesito, estado fica atrás apenas do Piauí (8,4 anos), Sergipe (8,4 anos) Bahia (9,2 anos) e Alagoas (9,5 anos).
Quando chega aos 65 anos de idade, o homem potiguar tem expectativa de viver mais 16,9 anos, enquanto as mulheres,20,1. Isso representa um acréscimo de oito anos em relação à década de 1940, quando esse índice começou a ser apurado.
O IBGE divulga a pesquisa anualmente e as informações subsidiam o cálculo do fator previdenciário para as aposentadorias dos trabalhadores do Regime Geral da Previdência Social.
Mortalidade infantil
Em 2017, a taxa de mortalidade infantil do Brasil foi de 12,8 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos. O RN teve média maior que a nacional, com 14 óbitos para cada mil nascidos, segundo levantou a pesquisa.
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