A avaliação positiva do governo da presidenta Dilma Rousseff caiu de 43% para 36% em relação a dezembro, segundo pesquisa CNI/Ibope. No mesmo período, o porcentual de entrevistados que consideram o governo regular registrou oscilação dentro da margem de erro de 35% para 36% dos e os que o avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 20% para 27%.
antonio cruz/abr
Dilma Rousseff tem índice de popularidade que voltaram ao patamar de agosto do ano passado
Em meados de fevereiro, levantamento realizado pelo Ibope já indicava queda na taxa de aprovação do governo de 43% para 39%, na comparação com dezembro. Assim, a avaliação positiva do governo voltava aos níveis observados entre agosto e novembro, quando oscilou entre 37% e 39%.
Na semana passada, o mesmo Ibope divulgou pesquisa sobre a corrida presidencial, segundo a qual Dilma tem 43% das intenções de voto, o mesmo índice registrado em novembro de 2013, data do levantamento anterior. Com esse índice, a petista mantém a expectativa de vencer no 1º turno na eleição em outubro. O levantamento anterior foi realizado entre 13 e 17 de março.
Maneira de governar
De acordo com o levantamento da CNI/Ibope, divulgado ontem, o porcentual dos entrevistados que aprovam a maneira da presidenta Dilma Rousseff de governar caiu de 56% para 51%. Ao mesmo tempo, aqueles que desaprovam a maneira da atual presidenta governar subiu de 36% para 43%.
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Assim como a avaliação positiva, a aprovação da maneira de governar de Dilma inverteu a trajetória favorável. Em julho, 49% reprovavam a maneira de governar, superando, na ocasião, aqueles que a aprovavam, que eram 45%. Isso ocorreu logo após o início dos protestos de rua País afora. Foi a única vez que ela registrou uma reprovação superior à aprovação da maneira de governar desde que assumiu a presidência, em 2011.
A confiança na presidenta Dilma diminuiu de 52% para 48%. O porcentual dos que não confiam nela subiu no mesmo período de 41% para 47%. Na prática, os indicadores de confiança e desconfiança estão tecnicamente empatados. O índice dos que não souberam ou não quiseram responder a essa pergunta também oscilou de 7% para 5%, dentro da margem de erro. Nos dois primeiros anos de governo, 75% confiavam na presidenta.
A primeira pesquisa CNI/Ibope de 2014 foi realizada entre os dias 14 e 17 deste mês com 2.002 pessoas em 141 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais e foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-00053-2014. A sondagem foi feita, portanto, antes da revelação de que a presidenta Dilma Rousseff, quando presidia o Conselho de Administração da Petrobrás, votou a favor da compra de parte da refinaria de Pasadena com base em um resumo juridicamente “falho”.
Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo US$ 1,18 bilhão por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga. A oposição protocolou ontem o pedido para a abertura de uma CPI no Senado para investigar o caso.
TRIBUNA DO NORTE
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