Flávio Oliveira, Rafael Araújo e Cintia da Hora,
Frankie Marcone/Nominuto.com
Ato da CUT em Natal ocorreu de maneira pacífica no centro da cidade. Cerca de 600 pessoas participaram da manifestação em defesa da Petrobras.
Cerca de 600 pessoas participaram do Ato Nacional em defesa da Petrobras, dos Direitos e da Reforma Política, organizado pela Central Única dos Trabalhadores. O evento que aconteceu hoje (13) e reuniu diversas centrais sindicais, movimentos estudantis, integrantes do Movimento Sem Terra, que chegaram em um ônibus, jovens do movimento Kizomba e políticos do Rio Grande do Norte durante caminhada pelas ruas do Centro da cidade.
A manifestação estava com concentração marcada para as 14h, mas só começou por volta das 15h, em frente à Catedral de Natal. Manifestantes chegaram cantando grito de guerra a favor do governo.
A caminhada seguiu pela Avenida Deodoro da Fonseca, entrando pela rua Apodi, depois pela Avenida Rio Branco e acabou na Praça Sete de Setembro, deixando o tráfego lento. A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) esteve no local para desviar o trânsito. Cerca de 50 policiais militares acompanhavam o movimento a pé, com reforço de oito viaturas e 20 motos do CPRE, além de 20 homens do Batalhão de Choque que realizaram o acompanhamento.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Natal (Sinsenat) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte) também se juntaram ao ato.
Para Soraya Godeiro, presidente do Sinsenat, o movimento sindical está nas ruas para defender o processo eleitoral, para não aconteça um retrocesso nas conquistas. “Se há necessidade de ajuste fiscal no país, que seja feita através da cassação das grandes fortunas, e não recaia sobre nas costas da classe trabalhadora”, afirma.
Segundo Fátima Cardoso, presidente do Sinte, a privatização da Petrobras pode trazer prejuízos à educação. "É um momento da gente não permitir que a Petrobras venha ser privatizada, uma vez que os royalties do petróleo, pré-sal e o gás devem hoje fazer parte de investimentos na área de educação e se privatizada, certamente não nós não teremos esse recurso", diz.
Taxistas que trabalhavam próximo reclamaram do ato, afirmaram que perderam vários clientes e que deveriam ter deixado uma via alternativa para que eles pudessem trabalhar. "Eu e alguns colegas de trabalho deixamos de fazer corridas porque não tínhamos por onde sair. Querem fazer o protesto, tudo bem, mas sem impedir os outros de trabalhar", reclamou o taxista João de Souza.
Na Avenida Rio Branco policiais da Rocam apreenderam um facão, que estava de posse de um manifestante.
O ato percorreu tranquilo até chegar próximo à sede da prefeitura, quando uma equipe da InterTV Cabugi foi cercada por um grupo de manifestantes, que gritavam “O povo não é bobo, abaixo a rede globo”. A equipe se afastou até a chegada da policia militar.
Os integrantes do movimento se dispersaram por volta das 17h30.
Fonte: no minuto.com
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