Da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse na noite da última sexta-feira (27), que tem tomado providências para garantir sua segurança. Em Uberlândia (MG), durante evento na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele disse que sua casa, em Brasília, foi arrombada, e mesmo com vários objetos de valor no local, os invasores levaram apenas o controle do portão da casa.
“Minha casa foi arrombada no fim de janeiro. Por conta dos alarmes, essas pessoas tiveram, no mínimo, oito minutos dentro da minha casa. Dentro da minha casa tinha pistola .40 com três carregadores, 14 balas cada um, máquina fotográfica, tudo quanto é coisa de valor. A única coisa levada foi o controle remoto do portão”.
Janot deve entregar, nos próximos dias, a lista de políticos supostamente envolvidos na Operação Lava Jato. Ele tem recebido relatórios de inteligência, e disse que “aumentou um pouquinho o nível de risco”, mas não fez relação direta com a operação. A ida de Janot à cidade mineira, em um avião da Força Aérea Brasileira, faz parte, inclusive, das medidas de segurança.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve com o procurador-geral da República na última quarta-feira (25), e ontem (26), em entrevista coletiva desconversou sobre a questão. Cardozo disse que conversaram sobre assunto sigiloso, mas admitiu: “Se alguém estiver em situação de risco, eu não confirmarei”.
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