Da redação
Com informações da Tribuna do Norte
Reprodução
A desembargadora Judite Nunes acatou o pedido da Procuradoria Geral do Estado e considerou como ilegal a paralisação das polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte. A decisão foi tomada neste domingo (24), durante o plantão judiciário. O retorno dos policiais ao trabalho é exigido imediatamente, sob pena de multas de R$ 2 mil a R$ 30 mil às associações militares e sindicatos em caso de descumprimento.
A informação foi confirmada pelo plantão do Tribunal de Justiça. O pedido feito pela Procuradoria Geral do Estado na última quinta-feira (21) já havia sido negado duas vezes, pelos desembargadores Dilermando Motta e Amílcar Maia.
Os policiais receberam a decisão com surpresa. O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) repetiu o posicionamento dado em nota na última sexta-feira. "O Sindicato ressalta que os policiais civis não deflagraram movimento grevista em nenhum momento e sim decidiram se mobilizar para cobrar do próprio Governo a garantia do direito básico do trabalhador, que é o salário em dia", reafirmam.
O Sinpol também marcou uma assembleia para às 8h desta terça-feira para determinar o que a categoria fará.
De acordo com a opinião de alguns delegados da Civil ouvidos pela reportagem, um dos encaminhamentos que podem ser levados para a assembleia é o fechamento de todas as delegacias, inclusive as de plantão - desde a paralisação, somente estas estão funcionando. Eles ressaltam que já não têm mais condições de trabalho diante dos atrasos salariais.
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