Dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pela Sesap.
O Rio Grande do Norte registrou, de 1º de janeiro a 9 de setembro de 2014, 2.818 casos de dengue. O dados foi divulgado nesta sexta-feira (26) pela Secretaria de Estadual de Saúde Pública (Sesap). De acordo com o Mapa de Vulnerabilidade para ocorrência de epidemia de dengue, o RN tem 47 municípios com incidência alta da doença e 36 com incidência média.
Foram confirmado 16 óbitos em decorrência da dengue no Estado. Entre os municípios com maior número de casos notificados estão Natal, Caicó, Parelhas, Parnamirim e Mossoró. No ano de 2013 foram confirmados 26 óbitos por dengue, um aumento de 30% em relação ao ano de 2012.
“É muito importante que os municípios notifiquem e investiguem os casos suspeitos de dengue”, alerta Silvia Dinara Pereira, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue. Ela lembra que o número de óbitos causados pela doença vem aumentando e estudos apontam que o protocolo de manejo clínico da dengue, recomendado pelo Ministério da Saúde, não vem sendo seguido corretamente. “A doença começa com sintomas simples, mas pode evoluir rapidamente para a forma mais grave”.
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A ausência da investigação dos sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômito persistente e sangramentos importantes), a hidratação inadequada (que deve ser feita desde o primeiro atendimento) e a liberação dos pacientes sem atender aos critérios de alta médica recomendados pelo Ministério da Saúde são indícios apontados, pelo próprio Ministério, como fatores para o aumento das taxas de óbitos por dengue.
A Sesap atua na assessoria, capacitação, supervisão técnica e distribuição de larvicida para todos os municípios do Estado. A prevenção deve ser constante, seguindo os já conhecidos cuidados básicos: não jogar lixo em terrenos baldios, evitar recipientes que acumulem água e limpar periodicamente as caixas d’água, deixando-as tampadas.
De acordo com a Sesap, aos primeiros sinais de febre e dores no corpo, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima e informar ao médico todos os sintomas e, principalmente, evitar a automedicação para não mascarar os primeiros sinais da doença.
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