Da redação com UOL
Por Felipe Branco Cruz
Minha avó Sebastiana, de 86 anos, me ligou uns dias atrás. Ela queria que eu a ajudasse com um desafio contra a vizinha, a Dona Judite, uma senhorinha muito simpática que mora na mesma rua, em Barra Mansa (RJ). Afinal: qual é o nome da mulher que aparece nas cédulas de real?
Eu respondi que era a efígie da República. “‘Efígie’, que nome estranho. Vou avisar a Judite”, ela me disse, e toda animada desligou o telefone. Achei engraçado porque o único objetivo daquela ligação era saber o nome da mulher da nota. Ela nem mesmo perguntou como eu estava.
A efígie
Nós vemos a cara dessa mulher todos os dias e não temos a menor ideia do que ela significa ou porque ela foi escolhida para ilustrar as nossas cédulas. No caso da minha avó, essa dúvida surgiu naquele dia e deve ter rendido acaloradas discussões enquanto ela e a dona Judite tomavam café e comiam bolo de fubá.
Mas “Efígie” não é o nome da mulher, e sim o nome que se dá pra qualquer imagem representada nas cédulas. Por exemplo, no Reino Unido, a efígie da libra esterlina é o retrato da Rainha Elizabeth 2ª (veja acima).
Já o dólar tem sete efígies, representadas por cinco ex-presidentes George Washington (US$ 1) , Thomas Jefferson (US$ 2), Abraham Lincoln (US$ 5), Andrew Jackson (US$ 20) Ulysses S. Grant (US$ 50) e outros dois americanos que não foram presidentes, o primeiro Secretário do Tesouro, Alexander Hamilton (US$ 10) e o cientista e um dos líderes da Independência dos EUA, Benjamin Franklin (US$ 100).
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