Filho do parlamentar, Eduardo Bolsonaro é acusado por agredir uma jornalista
Da redação com VEJA
Por Guilherme Venaglia
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os deputados federais Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Jair foi acusado de racismo contra negros, quilombolas, refugiados, mulheres e LGBTs durante palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017.
Em nota da PGR, o órgão afirma que “avalia a conduta de Jair Bolsonaro como ilícita, inaceitável e severamente reprovável. Para a PGR, o discurso transcende o desrespeito aos direitos constitucionais dos grupos diretamente atingidos e viola os direitos de toda a sociedade. Ela ressalta que a Constituição garante a dignidade da pessoa, a igualdade de todos e veda expressamente qualquer forma de discriminação.”
No discurso, de cerca de uma hora, ele teria usado “expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais”. Entre elas, uma em que disse que as comunidades tradicionais “não fazem nada” e “só servem para procriar”.
Já Eduardo foi acusado por ameaça à jornalista Patrícia Lélis, ex-assessora do deputado Marco Feliciano (PSC-SP).
Nenhum comentário:
Postar um comentário